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Em 26 de setembro se celebra o Dia Nacional dos Surdos, que chama a atenção para as demandas e a luta pelos direitos dessa parcela da população. Uma das apostas da medicina e da ciência para melhorar a qualidade de vida e aprimorar e individualizar tratamentos de surdez é o estudo genético e molecular. A médica especialista em otorrinolaringologia, Adja Oliveira, ressalta que a análise genética ainda não está disponível, mas que os estudos apontam para prognósticos positivos.

 

“A participação da genética é muito importante. Na infância já existe uma causa genética conhecida para a perda auditiva. Na vida adulta, apesar de muitos fatores envolvidos, a gente sabe que a própria predisposição para esses fatores tem componentes genéticos e hereditários”, disse a médica. Adja ressalta que esse tipo de estudo pode auxiliar na identificação das alterações genéticas e, no futuro, direcionar para um tratamento mais individualizado, inclusive com perspectivas para prevenção da perda auditiva.

 

A médica explica que a vantagem está em se descobrir mecanismos moleculares envolvidos com a perda auditiva, e então a possibilidade de direcionar tanto ações preventivas pra um grupo específico como também propor tratamentos moleculares e genéticos para evitar doenças.

 

Estima-se que no Brasil mais de 10 milhões de pessoas tenham deficiência auditiva. A otorrinolaringologista explica que as lesões sensorioneurais levam ao tipo mais comum de surdez.

 

A idade é um fator de grande influência na degeneração das células auditivas, mas outros fatores também levam à perda auditiva. De acordo com Adja a lista inclui a exposição a certos sons ou doenças circulatórias e metabólicas, como hipertensão arterial e diabetes.

Fonte:Bahia Notícias
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