A pesquisa eleitoral do site Exame/Ideia, divulgada nesta sexta-feira (9), mostrou que o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), seria reeleito para um segundo mandato se o pleito fosse realizadas hoje.
No recorte da disputam em primeiro turno, Jair Bolsonaro teria 30% das intenções de voto, contra 18% do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e 10% do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro (sem partido).
A pesquisa mostra que o ex-candidato à presidência da República, Ciro Gomes (PDT), teria 9% eleitorado, o apresentador Luciano Huck (sem partido) aparece 5% e o atual governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 4%.
A pesquisa considerou também os nomes do ex-ministro da Saúde e atual deputado federal, Luiz Henrique Mandetta (DEM), que apareceu com 3% das intenções de voto. A ex-ministra do Meio Ambiente do governo Lula, Marina Silva (Rede), soma 2%; o empresário João Amoedo (Novo) e o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), aparece com 1%.
O número de votos em branco e nulo somam 9% dos entrevistados; os que "não sabem" somam 10%.
Em uma perspectiva de segundo turno, Bolsonaro (Sem Partido) derrotaria Moro (Sem Partido) com 41% dos votos contra 35% do seu ex-ministro. Contra Lula (PT), Bolsonaro teria 43%, contra 33% do petista. Em um confronto com Doria (PSDB), a vantagem de Bolsonaro seria ainda maior: 42% das intenções de voto contra 21% do tucano.
A pesquisa ouviu 1.200 pessoas, por telefone, em todas as regiões do país entre os dias 5 e 8 de outubro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Recortes
O presidente da República também venceria em todos os cenários nos recortes por escolaridade e região. Bolsonaro teria maior vantagem entre os eleitores com ensino fundamental (37%). Por localização geográfica, a maior margem de Bolsonaro seria no Norte (38%), seguido por Centro-Oeste (35%) e no Nordeste (31%).
O presidente também seria reeleito levando em consideração o critério de renda. A maior vantagem de Jair Bolsonaro está entre os eleitores da classe C, em que 31% disseram que escolheria ele. Nas classes A e B o presidente teria 27% das intenções de voto. Já entre os mais pobres, das classes D e E, 24%.