A adoção de exames mais rápidos e baratos, porém menos precisos, tem sido estratégia adotada por países que estão com dificuldade para conter a segunda onda da Covid-19 para evitar os atrasos e a escassez que vêm prejudicando os esforços para diagnosticar e rastrear rapidamente os infectados. As informações são da Agência Brasil.
Na Alemanha, por exemplo, foram confirmados 4.122 novos casos da doença causada pelo novo coronavírs nesta terça-feira (13). O total de infectados chegou a 329.453. No país 9 milhões dos chamados exames de antígeno foram adquiridos, traz a matéria da Agência. Esse tipo de exame dá resultados em questão de minutos e custam cerca de US$ 5,90 cada, por mês – o que, em tese, cobriria mais de 10% de sua população.
O mesmo tem acontecido nos Estados Unidos e o Canadá, diz a matéria. Os países estão comprando milhões de exames deste tipo, assim como a Itália, cuja licitação recente para 5 milhões de exames atraiu ofertas de 35 empresas.
O Instituto Robert Koch (RKI) alemão agora recomenda exames de antígeno para complementar os exames existentes de PCR, que se tornaram o padrão para detectar infecções ativas, mas que também se tornaram escassos porque a pandemia sobrecarregou os laboratórios e reduziu a capacidade produtiva dos fabricantes.
Os exames de PCR detectam material genético no vírus, enquanto os de antígeno detectam proteínas na superfície do vírus, mas os dois são concebidos para captar infecções ativas. Outro tipo de exame, este para anticorpos que o corpo produz em reação a uma infecção, pode ajudar a determinar se alguém já teve covid-19.