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Uma pesquisa realizada com professores de 118 cidades brasileiras, de todos os estados, demonstra que 82,4% dos entrevistados se sentem extremamente ou muito confiantes com relação ao seu preparo técnico para o ensino online. No início da pandemia, 52,9% dos professores se sentiam totalmente despreparados, ou muito pouco preparados tecnicamente. 

 

A pesquisa foi realizada pela International School e contou com o apoio do edc Collab - Educational Development Centre, plataforma colaborativa co-criada em 2019 por professores de todo o país. Foram ouvidos mais de 300 professores durante o levantamento. Na pesquisa, 96,6% dos professores relataram desgaste físico e emocional para preparar as aulas, enquanto 3,4% disseram que não tiveram prejuízos.  

 

Dos entrevistados, 49,5% têm atuação direta na educação infantil, 63,40% no fundamental e 11,70% no ensino médio. Dados colhidos na pesquisa mostraram o tipo de dispositivos utilizados pelo professor nas aulas online, sendo 19,7% desktop com internet, 83,7% laptop com internet, 45,5% celular com internet e 7% tablet com internet. Cerca de 66.8% disseram não compartilhar esses mesmos dispositivos com algum membro da família e 33.2% afirmaram o contrário. A pesquisa foi realizada em agosto deste ano, e contou com 325 participantes. 

 

De acordo com a pesquisa, 91,7% confessaram ter procurado ajuda psicológica durante esse período e 8,3% não buscaram plataformas de aconselhamento de saúde mental. Quando perguntados o quão se sentem preparados emocionalmente desde o início da pandemia até os dias atuais, o cenário é positivo. Entre os entrevistados, 64,6% relataram que no início das aulas remotas se sentiam totalmente ou muito inseguros emocionalmente, ao passo que, hoje, a percepção é outra: 58,5% se sentem muito ou totalmente confiantes, um dado que surpreendeu positivamente. 

 

Com relação às escolas oferecerem alguma formação extra neste período, 46.2% dos respondentes disseram que não receberam e 53.8% – confirmaram que foi oferecida. Já com relação a se haviam feito algum outro curso fora do colégio de atuação, 31.1% afirmaram que não buscaram e 68.9% responderam que aderiram a outros estudos de aperfeiçoamento neste período. Já no quesito desenvolvimento profissional 17,2% não se aprimoraram durante esse tempo, enquanto 82.8% sentiram necessidade de recorrer a essas ferramentas. 

Fonte:Brasil Notícias
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