Com 38 anos de vida política, Arolde de Oliveira, morto aos 83 anos por complicações da Covid-19, exercia seu primeiro mandato como senador. Antes de ser eleito em 2018, o militar, engenheiro, cientista, empreendedor e visionário já havia contribuído para o Brasil por nove mandatos como deputado federal.
Gaúcho de São Luiz Gonzaga, Arolde deu contribuições marcantes ao setor das Telecomunicações. Foi responsável pela entrada do sistema de comunicação por celulares no Brasil e pela redação de muitos textos da Constituinte de 1988, especialmente os que tratam sobre comunicação e liberdade de imprensa.
Ainda no início da juventude, ingressou na Escola Preparatória de Cadetes de Porto Alegre. Em seguida, entrou para a Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, Rio de Janeiro, onde cursou Engenharia de Combate. Dois anos depois, em 1960, ingressou no Instituto Militar de Engenharia (IME), também no Rio, onde se formou em Engenharia Eletrônica.
E não parou por aí. Incansável, fez pós-graduação em áreas correlatas de sua formação. Estudou Física Quântica, Matemática Moderna, Engenharia Econômica e Ciências Econômicas. Em 1982, fez também a Escola Superior de Guerra.