Após aprovar a Sputnik V para uso emergencial, a Argentina se tornou a quarta nação latina a começar a vacinação contra a Covid-19. A campanha teve início nesta terça-feira (29), com as primeiras 300 mil doses entregues na semana passada. Inicialmente, elas serão administradas nos profissionais de saúde.
Do total da primeira remessa, 123 mil foram repassados à província de Buenos Aires, vizinha à cidade capital, que ficou com 23,1 mil. As demais unidades foram entregues a Santa Fe (24,1 mil), Córdoba (21,9 mil), Tucumán (11,5 mil), Mendoza (11 mil), Entre Ríos (10,1 mil) e Salta (8,3 mil). Até fevereiro, o país pretende receber mais 20 milhões de doses, de acordo com o jornal La Nación. No total, serão 25 milhões de unidades da vacina russa, aplicada em doses duplas.
Como cientistas já haviam alertado sobre a velocidade com que o país russo desenvolveu a vacina, o presidente da Argentina Alberto Fernández afirmou que seria o primeiro a ser imunizado para ampliar a confiança da população.
Terceira maior economia da América Latina, a Argentina foi duramente atingida pela pandemia. Até terça-feira (29), o país havia registrado 1,6 milhões de casos da doença e quase 43 mil óbitos.
O México e o Chile, seguidos pela Costa Rica, foram os pioneiros na vacinação contra a Covid-19 entre os países latinos.