Após ser tirada do ar, a rede social Parler iniciou nesta segunda-feira (11) um processo judicial contra a Amazon. A gigante da tecnologia, que também hospeda sites, bloqueou o Parler alegando que a rede é “incapaz de moderar as mensagens incitando a violência”. O site pediu, então, a um tribunal federal uma medida para impedir que a Amazon corte seu acesso a servidores de internet.
Além da Amazon, a Apple também retirou o suporte ao Parler e suspendeu a rede social de sua loja de aplicativos, colocando um obstáculo à rede social que ganhou popularidade entre conservadores. O Parler, cuja popularidade disparou nas últimas semanas, tornou-se um refúgio para alguns internautas indignados com a política de moderação de redes sociais como o Twitter.
A rede social se apresenta como uma alternativa de “liberdade de expressão” ao Twitter e virou a favorita da base que apoia o presidente americano. No fim de semana, antes do anúncio da Amazon, o presidente Jair Bolsonaro havia convidado seus seguidores no Twitter a seguirem-no também no Parler. O mesmo foi feito por seu chanceler, Ernesto Araújo.
Nos últimos meses, o Parler se tornou um dos aplicativos de crescimento mais rápido nos Estados Unidos. Milhões de partidários de Trump recorreram a ele à medida que o Facebook e o Twitter assinalavam cada vez mais as postagens do próprio presidente e de seus apoiadores.
*Estadão