O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), usou o exemplo do encerramento das atividades da Ford no Brasil para falar sobre a urgência da reforma tributária. Segundo ele, a redução do número de tributos é um atrativo para competitividade nos países.
A decisão da montadora afeta diretamente 5,3 mil empregados, que atuam em três fábricas que serão desativadas.
– Quando decidem sair do Brasil e continuar na Argentina e [no] Uruguai, merece um ponto de interrogação sobre o porquê disso – apontou ele.
E continuou.
– Como um país da importância do Brasil é preterido por dois países importantes, mas que não têm a dinâmica econômica daqui? – questionou Maia.
Para ele, a situação deve lançar luz também no debate sobre os benefícios tributários concedidos pelo governo, juntamente com a reforma.
– Será que benefícios, de fato, geram emprego no Brasil? – indagou.
AUXÍLIO
Maia voltou a falar sobre o auxílio emergencial, concedido pelo governo durante a pandemia.
– É um debate que vamos ter de abrir, mas sempre sabendo que o teto de gastos está no limite e que, para ampliar Bolsa Família, vamos ter de fazer uma escolha sobre onde arrumar espaço (fiscal) – disse ele.
*Estadão