O ministro da Economia, Paulo Guedes, juntamente com técnicos da pasta não descartam a possibilidade da volta do auxílio emergencial. Entretanto, o retorno é visto como uma das “últimas alternativas” para o que eles apontam como “amplo cardápio de medidas”.
O ministro avalia que a recriação do auxílio emergencial, que custou R$ 294 bilhões aos cofres públicos, seria incoerente. A justificativa é que o funcionamento das cidades está “normal”, diferente de quando foi adotada a medida, no ano passado.
Quando o benefício foi criado, havia paralisação das atividades de serviço e fechamento de comércios. Nas palavras de um auxiliar do ministro, a ajuda foi dada para os trabalhadores informais “não morrerem de fome enquanto estavam em casa”.
Na visão da economia, esse cenário mudou e as ruas estão movimentadas.
– Tem até baile funk acontecendo. Não vamos dar dinheiro para as pessoas irem para o baile funk – disse o ministro.
Ainda é preciso verificar se o aumento de casos de Coronavírus no país é reflexo do “repique” causado pelas festas de fim de ano ou se realmente é um novo cenário de “segunda onda”.
Guedes já declarou que, caso o país volte a ficar num patamar de muitas mortes diárias por um longo período e novas medidas de restrição tiverem de ser adotadas, de fato ficará difícil não voltar com o benefício.