O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou na quarta-feira (20) decretos executivos para recolocar o país no Acordo de Paris sobre Mudança Climática e impedi-lo de deixar a Organização Mundial da Saúde (OMS), revertendo duas das medidas mais enfáticas de seu antecessor, Donald Trump.
No Salão Oval da Casa Branca, Biden assinou diante de câmeras três dos primeiros 17 decretos: um para ordenar aos americanos que usem máscara em todos os edifícios federais, outro para ajudar comunidades marginalizadas, e o terceiro para recolocar os EUA no Acordo de Paris.
– Esta terceira que vou assinar enquanto todos vocês estão aqui é um compromisso de que vamos nos reintegrar ao Acordo Climático de Paris a partir de hoje – disse Biden aos jornalistas presentes.
Esse decreto serve para reafirmar o compromisso de Washington com o Acordo de Paris, do qual os Estados Unidos se retiraram oficialmente em 4 de novembro do ano passado, apenas um dia após a eleição presidencial e em meio à incerteza sobre se o vencedor havia sido Biden ou Trump.
Biden apareceu hoje no Salão Oval com uma pilha de pastas azuis que, segundo ele, continham os 17 decretos executivos que ele planejava assinar. Entre as medidas estava, como sua equipe já havia previsto, uma ordem para evitar a saída do país da OMS, um processo iniciado por Trump em julho do ano passado e que deveria entrar em vigor um ano depois, no mesmo mês de 2021.
Além disso, em abril do ano passado, Trump congelou temporariamente o repasse de recursos que os EUA fornecem à OMS, afirmando que a agência seria “parcial” em favor da China e teria administrado mal a crise da Covid-19.
*EFE