Acusado de estupro de vulnerável, o empresário Carlos Henrique Marin, teve pedido de habeas corpus negado pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Em sessão vitural na última quinta-feira (18), os desembargadores da 2ª Câmara Penal mantiveram a prisão do acusado.
O relator do caso, o desembargador Jefferson Alves de Assis, havia votado pela concessão do habeas corpus, para conceder o alvará de soltura para Carlos. Ne sequência, o desembargador Júlio Cezar Travessa pediu vistas ao processo e votou pela rejeição da concessão. Após, a desembargadora Ivete Caldas também votou para negar o pedido, e então, o desembargador Jefferson alterou seu voto e manteve a prisão.
CASO CARLOS MARIN
De acordo com a denúncia, Marin estuprou uma garota de 17 anos. Ele teria atraído a garota com o convite para que ela tirasse fotos com as roupas de uma loja de sua propriedade. O empresário teria utilizado algumas marcas de sua propriedade para atrair garotas.
A vítima teria ido até Teixeira de Freitas, saído de sua cidade natal, Caravelas, no sul da Bahia. Ele então teria comprado bebidas alcoólicas, levou ela para sua casa e cometeu o abuso.
Carlos Henrique foi preso em abril de 2020, após uma ação policial da DEAM, liderados pela delegada Kátia Guimarães. Ele foi acusado de estupro qualificado. A família da vítima ainda pede que eventuais novas vítimas procurem a polícia e informem o ocorrido.