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O Brasil superou a marca de 10 milhões de casos de Covid-19, nesta quinta-feira (18), com o registro de 49.368 pessoas com infecções confirmadas nas últimas 24 horas. O número real de infecções, porém, deve ser consideravelmente superior às 10.028.644 documentadas, considerando a subnotificação existente desde o início da pandemia.

Os dados do país são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Somente Estados Unidos e Índia têm mais registros de casos da Covid-19, mais de 27 milhões e quase 11 milhões, respectivamente.

O Brasil mantém, desde o dia 8 de janeiro, média móvel de casos de Covid acima de 40 mil. No dia 14 do mesmo mês, a média chegou a ficar acima de 56 mil casos. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

O Ceará afirmou que atualizou a "integração da base de dados". Isso levou à diminuição do número de casos no estado.

Nesta quinta, o país registrou o 5º maior número de mortes pela Covid em 24 horas. Foram 1.432 óbitos, o que elevou o total para a marca de 243.610.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 1.030, mesmo número de 14 dias atrás. Portanto, a situação é de estabilidade, o que não significa um quadro tranquilo da pandemia.

O consórcio também atualizou informações repassadas sobre a vacinação contra a Covid-19 por 20 estados, além do Distrito Federal.

O país chegou a 5.558.105 primeiras doses aplicadas e 837.094 segundas, segundo informações das secretarias de saúde. Nesta quinta, 155.192 receberam a primeira dose do imunizante e 169.684, a segunda.

O Amapá detalhou os dados de vacinação e separou os montantes de primeiras e segundas doses. Por esse motivo, o número de primeiras doses do estado sofreu redução.

Por enquanto, as vacinas disponíveis no Brasil são a Coronavac, vacina do Butantan em parceria com a farmacêutica Sinovac, e o imunizante da Fiocruz, desenvolvido pela parceria entre a Universidade de Oxford e a AstraZeneca.

O total representa 3,45% da população acima de 18 anos no Brasil.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

Fonte:Bahia Notícias
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