O plano de imunizar todos os ex-presidentes da República desde a redemocratização contra a Covid-19, idealizado pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), parece não ter dado muito certo para o “marketing” do gestor paulista. Ao menos foi isso que indicou a resposta dada pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que rejeitou o convite feito pelo tucano para, em outras palavras, “furar a fila” da vacinação.
O “fora” dado por Dilma foi publicado em nota no site oficial da ex-presidente. Na mensagem, ela alega questões “éticas e de justiça” para rejeitar o convite e diz ser “inaceitável” não respeitar o que foi determinado pelo Plano Nacional de Vacinação, elaborado pelo Ministério da Saúde.
– Recebi o convite do governador de São Paulo para ser vacinada com a Coronavac no dia 25 de janeiro, em Porto Alegre. Agradeço, mas diante das circunstâncias tenho o dever de recusar a oferta, por razões éticas e de justiça. O Plano Nacional de Vacinação deve ser respeitado e, se é certo que a vacinação já começou, não há montante de vacinas disponível para que eu, agora, seja beneficiada – afirmou ela.
A ex-chefe de Estado ainda afirmou que aceitará tomar a CoronaVac, mas que vai aguardar sua vez de ser imunizada. Em dezembro, quando os convites feitos a ex-chefes de Estado foram noticiados pela primeira vez, a ex-presidente havia dito ao site UOL que “tomaria [a vacina] com imensa satisfação” se a dose fosse enviada por Doria a Porto Alegre, onde ela mora.
Além de Dilma, Doria estendeu o convite aos ex-presidentes Lula (PT), Fernando Collor (PROS), Jose Sarney (MDB), Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Michel Temer (MDB). Lula e Collor também rejeitaram o convite do tucano, já FHC, Sarney e Temer aceitaram e devem participar da cerimônia marcada para o dia do aniversário de São Paulo.
O presidente Jair Bolsonaro utilizou suas redes sociais, nesta quinta-feira (21), para comentar a liberação, por parte da Índia, do envio das vacinas contra a Covid-19 ao Brasil. Em suas redes sociais, ele explicou a seus seguidores que as vacinas de Oxford serão enviadas na noite de hoje e deu seus cumprimentos ao Itamaraty, ao chanceler Ernesto Araújo e aos servidores pelo trabalho realizado.
A exportação das doses do imunizantes ocorrerá na noite desta quinta. O voo que trará as 2 milhões de doses que foram compradas pelo Brasil tem decolagem prevista para 4h05 de sexta-feira (22) pelo horário local indiano (19h45 desta noite pelo horário de Brasília).
– O governo da Índia liberou as exportações de vacinas contra a Covid-19, e as primeiras remessas serão enviadas nessa sexta-feira para o Brasil e Marrocos, disse o secretário de Relações Exteriores da Índia (…) Meus cumprimentos ao Itamaraty e a Ernesto Araújo e servidores pelo trabalho realizado – escreveu Bolsonaro.
Nesta quinta-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não irá apoiar um projeto de lei que libera a venda de até 25% da área de municípios a empresas estrangeiras. A proposta já foi aprovado pelo Senado e seguirá para análise da Câmara dos Deputados.
A declaração foi dada durante a cerimônia de entrega de parte do lote 4, de obras de adequação da rodovia BR-135, em Coribe, na Bahia.
– Para nós, governo federal, a propriedade privada é sagrada. E adianto mais ainda: dizer a vocês que, no que depender de mim (e, tenho certeza, da bancada de deputados federais aqui, da Bahia), não permitiremos a venda de terras para estrangeiros. Esse país é nosso. É de cada um de nós – explicou Bolsonaro.
A secretaria de Educação de Luís Eduardo Magalhães já concluiu o planejamento de encerramento do ano letivo 2020
Inclusive, no último dia 18, durante reunião na sede da Secretaria, com o objetivo de tratar sobre a renovação de alguns conselheiros, da análise das orientações de conclusão das atividades remotas do ano letivo de 2020 e seu respectivo calendário, protocolo e projeto de gravação de aulas, submeteu os documentos ao Conselho Municipal de Educação, quando não foi possível ser votado.
“Durante a reunião não foi possível socializar os documentos citados na pauta da reunião, pois a presidente e a secretária do Conselho justificaram que a mudança de gestão implicaria na destituição dos mesmos. Porém, no regimento deste Conselho não dá essa prerrogativa”.
A secretaria aguarda agora a nova constituição do Conselho, para que o calendário seja definido.
“Aguardamos a constituição do Conselho com os novos integrantes para prosseguir às decisões referentes ao fim do ano letivo de 2020, bem como seu calendário e demais assuntos referentes à educação do Município de Luís Eduardo Magalhães”.
O Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) é um órgão de instância colegiada, de natureza permanente e vinculada à Secretaria Municipal de Agricultura de Luís Eduardo Magalhães.
Tem por finalidade propor diretrizes para a formulação e a implementação de políticas públicas municipais para o desenvolvimento rural sustentável, bem como acompanhar e monitorar sua execução.
O CMDRS é uma instância de apoio a entidades, organizações e movimentos de agricultores do município, sendo responsável por exercer o controle social das políticas públicas para agricultura e para o desenvolvimento rural.
Nessa terça-feira (19), o agricultor Adelar Cappellesso foi anunciado como membro titular representando a Câmara de Vereadores.
“Muito orgulho em comunicar a população de Luís Eduardo Magalhães que começamos a receber as respostas dos ofícios encaminhados para a continuidade do Conselho. E mais feliz ainda por ter como membro titular pela Câmara, o meu amigo e representante do Agro, Adelar Cappellesso. O Conselho continuará com força total e apoio da Prefeitura Municipal”, comemorou o diretor de Agricultura do município, Kenni Henke.
Na manhã desta quinta-feira (21), o prefeito Zito Barbosa acompanhado do vice Emerson Cardoso, também do presidente da Câmara de Vereadores, Otoniel Teixeira, vereador Alcione Rodrigues e da assessora chefe especial Marileide Carvalho, recepcionou o presidente Jair Bolsonaro no Aeroporto Dom Ricardo Weberberger, em Barreiras.
Pela primeira vez na Capital do Oeste neste ano, o presidente Jair Bolsonaro juntamente com o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas e comitiva, desembarcou no município e seguiu para a cidade de Coribe, onde fará a entrega ainda nesta quinta-feira, de parte do lote 4 de obras de adequação da BR 135. Na Bahia, além de Barreiras e Coribe, a BR 135 passa pelas cidades de Cocos, Jaborandi, Riachão das Neves e Formosa do Rio Preto. O trecho que corresponde a 67 quilômetros, está localizado entre os municípios de Jaborandi e Cocos.
A readequação do lote 4 da BR-135 contempla a adequação da pista, retificação de curvas e eliminação dos pontos críticos. Para o prefeito Zito Barbosa, o trecho da rodovia entregue hoje é fundamental para escoamento da produção de grãos da região do MATOPIBA, e beneficiará positivamente a logística de produção.
“Nossa região é uma das mais produtoras do país e necessita de boas vias de escoamento dessa produção, por isso, a entrega desse trecho irá beneficiar diretamente a economia regional e a todos que utilizam esse trecho de acesso. Recepcionar o presidente Bolsonaro no Aeroporto Dom Ricardo em Barreiras, fortalece também a demanda pela ampliação do nosso aeroporto, algo que tenho buscado desde minha eleição para o primeiro mandato como prefeito de Barreiras, uma obra de extrema relevância para toda a região Oeste”, pontuou Zito Barbosa.
Um prédio em construção do Instituto Serum, na Índia, foi atingido por um incêndio nesta quinta-feira (21). A empresa é a maior fabricante mundial de vacinas, e há o temor de que a ocorrência tenha afetado sua futura expansão da produção da vacina contra a Covid-19. Os brigadistas tentavam apagar as chamas na manhã desta quinta (no horário de Brasília), segundo informou o Corpo de Bombeiros da cidade de Pune, no sul do estado de Maharashtra.
A causa do incêndio e a extensão dos danos ainda não foram esclarecidas. A empresa disse que o incêndio se restringiu a uma nova instalação que ela está construindo para aumentar a produção de vacinas contra o coronavírus e garantir, assim, que ela esteja melhor preparada para futuras pandemias.
O Instituto Serum também revelou que o incêndio não afetou as instalações existentes que produzem imunizantes contra a covid-19 nem um estoque de cerca de 50 milhões de doses. Segundo relatos, não há feridos no incêndio. As imagens mostraram enormes nuvens de fumaça saindo do prédio, enquanto os bombeiros trabalhavam para apagar o fogo.
A empresa é a maior fabricante mundial de vacinas e foi contratada para produzir um bilhão de doses da vacina AstraZeneca/Universidade de Oxford. Adar Poonawalla, CEO do Instituto Serum, disse, em recente entrevista, que espera aumentar a capacidade de produção de 1,5 bilhão para 2,5 bilhões de doses por ano até o final de 2021.
A nova instalação seria a chave para essa expansão. Das mais de 12 bilhões de doses da vacina contra o coronavírus que devem ser produzidas este ano, os países ricos já compraram cerca de 9 bilhões, e muitos têm opções para comprar ainda mais. Como resultado, o Instituto Serum provavelmente produzirá a maioria das vacinas que serão usadas pelos países em desenvolvimento.
*Estadão
Atualmente no comando da Secretaria de Saúde da cidade baiana de Porto Seguro, a médica Raissa Soares levantou a possibilidade de ser candidata ao comando do governo da Bahia nas eleições do próximo ano. Em uma transmissão ao vivo com o deputado estadual mineiro Coronel Sandro (PSL), Raissa disse que a confirmação depende apenas de uma decisão do presidente Bolsonaro.
– Meu presidente que vai dizer. O comando do meu presidente que vai me direcionar. Na mesma linha de verdade, justiça e liberdade que a gente vai defender como ideais para uma nação, eu assumo. Nesse momento ,estou preocupada em fazer uma boa gestão na Secretaria de Saúde de Porto Seguro – declarou ela.
Estabelecida como uma das principais defensoras de Bolsonaro no Nordeste, Raissa também afirmou que o momento como secretária de Saúde tem sido “um desafio e um aprendizado” e declarou que está à disposição para assumir o que for determinado pelo presidente da República.
– O que eu vou fazer como secretária de Saúde vai ser um para-casas. Um para-casas bem feito… o povo que escolhe. O voto é do povo. O presidente decide partido, combina… se precisar de Raissa Soares para ajudar o Governo a fazer uma boa gestão e que as coisas funcionem, eu estarei à disposição – completou a médica.
Um caso de “empatia canina” viralizou nas redes sociais pelo mundo nos últimos dias e chamou a atenção da internet. Um morador de Londres, na Inglaterra, gastou cerca de 300 libras (R$ 2.169) com consultas veterinárias para seu cachorro, que mancava, até descobrir que ele não estava com a pata quebrada, e sim que o imitava. O dono do cachorro, Russel Jones, usa gesso e muleta na perna direita, após aparentemente ter sofrido uma fratura.
Jones, o dono do cachorro, publicou um vídeo em suas redes sociais no qual aparece caminhando na rua de muletas, e o cachorro Bill aparece ao seu lado, mancando. Ao ver o animal mancando, Jones ficou preocupado e o levou ao veterinário. Após gastar com raio-x e consulta, ele descobriu que Bill apenas estava fazendo um gesto de empatia.
– Custou-me 300 libras em taxas de veterinário e raios-x; nada de errado, apenas simpatia. Eu o amo – escreveu o homem em seu Facebook.
Apesar da resposta de Jones ao comportamento do cachorro, alguns comentários nas redes apontaram que o animal de estimação poderia estar realmente ferido, mas com um problema que poderia não aparecer em exames de raio-x. Em entrevista ao Daily Mail, a especialista em comportamento animal, Rosie Bescoby, aconselhou Jones a procurar outros veterinários.
– Eu teria sugerido que o proprietário [do cão] procurasse uma segunda opinião de outro veterinário – declarou.
Nesta quinta-feira (21), o Presidente Jair Bolsonaro participa da Cerimônia alusiva à entrega das obras de adequação do lote 4 da nova BR-135. O trecho de 67 km está localizado no território do município de Coribe, Oeste da Bahia.
Além do Presidente Jair Bolsonaro, o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Teixeira, também participará da cerimônia. A visita está programada para acontecer durante toda a manhã desta quinta-feira, sendo que o retorno do presidente para Brasília está programado para o início da tarde.
Na última agenda do dia em Luís Eduardo Magalhães, em visita ao Canal do Rio dos Cachorros, o vice-governador João Leão constatou a ineficiência da obra. “O prefeito aqui está com um grande problema”, disse.
Leão se comprometeu em enviar ao município para avaliar o projeto, uma força-tarefa com técnicos da secretaria de Recursos Hídricos, da Embasa e da Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia (Cebr).
“Nós temos grandes profissionais para fazer uma análise completa do projeto e saber o que tem que ser corrigido”, pontuou.
A obra do canal foi paralisada por tempo indeterminado, através de decreto da Prefeitura, por apresentar inconsistências.
Desde o último dia 18, estão sendo realizadas intervenções nos trechos da Av. Kiichiro Murata, que dá acesso ao bairro Cidade Alta, e na Rua Jatobá, que dá acesso ao Vale do Amanhecer, com o objetivo de evitar transtornos aos moradores do entorno, em caso de novas chuvas.
“Estamos reanalisando o projeto para que junto com a empresa a gente consiga executar uma obra de caráter permanente e definitivo no município”, destacou o prefeito Júnior Marabá.
Durante visita do vice-governador João Leão na manhã dessa quarta-feira (20), o prefeito Júnior Marabá o levou às obras do Hospital Municipal.
Na oportunidade, aproveitou para pedir um compromisso para que após a conclusão da obra, a unidade possa funcionar.
“Para abrir as portas do Hospital precisamos de equipamentos e precisamos de convenio junto ao Governo do Estado e Governo Federal. Estamos aqui com o vice-governador João Leão, para que a gente consiga essa viabilidade desse investimento”, disse.
João Leão se comprometeu com o município. “Nós estamos marcando uma audiência com o governador Rui Costa, com o secretário de Saúde, no intuito de viabilizarmos o término do Hospital com todos os equipamentos e o que faltar, o deputado Cacá Leão vai conseguir lá no Ministério da Saúde. Eu tenho certeza que nós vamos viabilizar esse Hospital para cuidar bem do povo de Luís Eduardo Magalhães”.
Com 22% das obras concluídas e um investimento de R$ 30 milhões, através de parceria com a Desenbahia, o Hospital Municipal é a realização de um sonho antigo da população do município.
O secretário de Saúde, Darkson Marques falou da estrutura da unidade.
“A previsão é termos 113 leitos ao todo, auditório, sala de imagem, sala de endoscopia, tomografia, coleta laboratório, oito consultórios ao todo, sala de parto. É uma obra grandiosa", destacou.
21
Jan / 2021 |
João Leão garante funcionamento de fábrica de Algodão |
Em visita às instalações da Nova Tecelagem Oeste, indústria têxtil do Grupo Santana Textiles, o vice-governador João Leão garantiu o fornecimento de energia para o funcionamento da unidade em Luís Eduardo Magalhães, que deve iniciar a operação no final do ano. "Resolvemos o problema da energia dele. Agora é botar pra frente", disse Leão.
Trabalhando em cima da meta traçada pela gestão de Junior Marabá, que é a geração de empregos e renda, o vice-governador destacou o potencial da região. "Além de uma grande região produtiva de fibras, vamos também fazer o beneficiamento desse algodão", concluiu.
Em pleno funcionamento a fábrica deverá gerar cerca de 500 empregos diretos. “Nós estamos muito focados em trazer novas indústrias e novos comércios, pois a nossa região é abençoada pela agricultura. Então precisamos das indústrias para tomar conta destes grãos. Desse algodão”, disse o vice-prefeito e secretário da indústria e comércio, Filipe Fernandes. “Essa indústria irá gerar diretamente quase 500 empregos. Essa administração irá incentivar mais ainda a agricultura, a indústria e o comércio”, concluiu Filipe.
Robério Almeida, diretor industrial da Santana Textiles, falou do potencial da região. "Estamos no berço do algodão da melhor qualidade. Estamos iniciando a cadeia do algodão, que é uma cadeia muito grande. Falta pouco e a gente está trabalhando intensamente para que isso ocorra até o final do ano", ressaltou.
“Fiz um compromisso de geração de empregos e renda com Luís Eduardo Magalhães e vou cumprir. Estamos trabalhando para atrair novas indústrias de beneficiamento dos grãos e fibras que produzimos aqui em nossa região. Acredito que o nosso futuro está aí”, disse o prefeito Junior Marabá.
21
Jan / 2021 |
João Leão assina protocolo de intenções para investimento de R$ 2 milhões em indústria |
O vice-governador João Leão assinou na manhã do dia (20), protocolo de intenções com a indústria Nutrilara Suplementos e Ração, que investirá R$ 2 milhões para ampliação da unidade.
Durante a sua visita em Luís Eduardo Magalhães, o vice-governador afirmou que "Cada empresa desta que vem se instalar em Luís Eduardo Magalhães, é uma vitória”.
A representante da empresa, Edmara Balestro, falou da importância da ampliação para a geração de emprego no município. "Queremos triplicar o número de funcionários. Hoje temos de 10 a 15 pessoas. Esse número vai para 50 a 100 pessoas por safra".
O vice-prefeito e secretário municipal da indústria e comércio, Filipe Fernandes, acompanhou a visita do vice-governador ao lado do prefeito Junior Marabá.
Para o agronegócio brasileiro, um dos maiores exportadores do mundo, isso pode significar uma pressão maior para que o setor que reforce medidas de combate ao desmatamento, avaliam especialistas ouvidos pelo G1.
Além disso, os dois países disputam o maior cliente do agronegócio no mundo, a China – e a guerra comercial entre os EUA e a potência asiática acabou beneficiando as exportações do Brasil. Mas a expectativa é de que Biden tenha um relacionamento menos tenso com os chineses do que seu antecessor, Donald Trump.
Veja abaixo os possíveis impactos para o agronegócio nacional com o novo governo dos EUA.
Diferentemente de Trump, Biden é mais comprometido com a agenda ambiental e, por isso, especialistas avaliam que ele pode pressionar mais para que o Brasil e, consequentemente, o agronegócio, fortaleçam políticas nessa área.
O novo presidente chegou a citar o Brasil em debate com Trump durante a campanha eleitoral, em setembro, dizendo que haveria “consequências econômicas significativas” se o país não parasse de destruir a floresta.
Queimadas no Pantanal em 2020 — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução
“Enquanto diversos países do mundo criticaram as queimadas no Pantanal e o desmatamento na Amazônia, Trump se manteve em silêncio. Ele não ajudava o Brasil, mas não atrapalhava. Agora vai mudar porque o Biden já chega com uma agenda ambiental e climática forte”, diz o especialista em gestão ambiental da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Raoni Rajão.
Rajão é autor de um estudo divulgado pela revista “Science” em julho de 2020 que afirmou que até 22% da soja e pelo menos 17% da carne bovina, produzidas na Amazônia e no Cerrado e exportadas para a União Europeia, poderiam ter rastros de desmatamento ilegal.
O especialista da UFMG acredita ainda que uma pressão ambiental dos EUA poderia acabar gerando penalizações para produtos nacionais.
“O Biden tem uma posição diferente do Trump em relação ao multilateralismo e, por isso, ele deve voltar a fortalecer a OMC [Organização Mundial do Comércio]. Uma das funções dela é estabelecer regras para os mercados internacionais, como penalizações, se um alimento está contaminado, por exemplo. Hoje não existe nenhuma regra na OMC em relação a produtos que venham do desmatamento, mas isso pode mudar“, diz.
Para Felipe Serigatti, pesquisador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV Agro), apesar da expectativa de que Biden direcione esforços para acordos multilaterais, é pouco provável que ocorra alguma penalização ao Brasil via OMC em relação a questões ambientais. Isso tendo em vista que a entidade está enfraquecida há muitos anos.
Os EUA são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, mas as vendas da agropecuária representaram apenas 5,7% do total das exportações para aquele país, enquanto a indústria de transformação detém 86% desse volume, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
Serigatti está otimista com o governo de Biden e avalia que o Brasil deve aproveitar este momento para “mitigar os problemas ainda existentes” no agronegócio.
“Se o pessoal está oferecendo recursos para que a gente resolva o problema do desmatamento, vamos aproveitar a oportunidade para revertê-lo”, diz o pesquisador da FGV ao se referir à declaração de Biden, durante o mesmo debate eleitoral, de que ele levantaria “US$ 20 bilhões (…) para o Brasil não queimar mais a Amazônia“.
Para Serigatti, o grande desafio do agronegócio daqui para a frente é trabalhar para reverter a imagem negativa do setor, construída tanto por declarações de lideranças de outros países como do Brasil.
“Precisamos trabalhar para reverter essa imagem mostrando as coisas positivas que já temos. Quando a gente olha para a produção de grãos, por exemplo, nós já adotamos técnicas de baixa emissão de carbono“, aponta Serigatti. “E, em relação à pecuária, nós fizemos, de 2010 a 2018, uma recuperação de pastagens degradadas do tamanho do Reino Unido.”
O presidente da consultoria Datagro, Plinio Nastari, diz que o Brasil “é um grande protagonista da agenda climática” e que, por isso, o retorno dos EUA ao Acordo de Paris, anunciado horas antes da posse de Biden, só traz benefícios.
O consultor destaca ainda que a experiência de Biden como legislador o fez visitar diversas vezes o Brasil e que isso faz com ele conheça a realidade do país.
“Não podemos desprezar que 46% da matriz energética brasileira é renovável. Nós somos o país que mais substituiu combustíveis líquidos fósseis em todo o planeta. Nós já substituímos mais de 45% da gasolina e 12% do diesel”, diz Nastari.
“O retorno de Biden ao Acordo de Paris é muito salutar. É um acordo do qual o Brasil faz parte, mas que não tem atuado muito. Mas não há saída para nós a não ser embarcar de forma mais séria nas questões ambientais, caso contrário, vamos ficar na contramão do mundo”, afirma Marcello Brito, presidente do conselho diretor da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag).
“A vastíssima produção do agronegócio é feita sob normas muito fortes, até maiores do que no mundo todo. Há, sim, problemas que precisam ser resolvidos dentro do setor, mas a nossa produção é feita sob regras muito rígidas”, completa Brito.
Nastari, da Datagro, diz que ainda há muito desconhecimento com relação ao desmatamento. “O que motiva é a atividade ilegal e criminosa, que não está ligada à produção organizada de alimentos, que está suportada por certificações”, afirma.
“O setor organizado da produção de alimentos, a agroindústria, não desmata porque sabe que será penalizado. Tudo está ficando integrado, digitalizado, não tem como você esconder mais”, conclui o consultor.
Brasil e EUA são grandes competidores na venda de grãos, disputando o maior cliente mundial, que é a China.
O agronegócio brasileiro aumentou as exportações para o país asiático durante o governo Trump, depois que a China praticamente parou de comprar soja dos EUA em meio à longa disputa que culminou com um acordo comercial em janeiro de 2020.
Por esse acordo, que ainda vigora, a China se comprometeu a adquirir US$ 36,5 milhões em produtos agrícolas dos EUA apenas no ano passado.
Exportação de soja pelo Porto de Paranaguá — Foto: José Fernando Ogura/AEN
Para Serigatti, ainda que haja uma expectativa de que o governo de Joe Biden tenha uma relação melhor do que Trump com os chineses, isso não significa que os dois países irão parar de “disputar por hegemonia” no cenário global. Ou seja: as tensões não deixarão de existir.
Segundo ele, o acordo entre EUA e China também não significa que o Brasil irá diminuir as suas vendas de produtos agrícolas ao país asiático no curto prazo.
“A China está demandando muitos grãos, recompondo o seu rebanho de suínos (que usam a soja como ração). E ninguém consegue atender a esta demanda como o Brasil”, afirma.
Iniciada nesta terça-feira (19), a vacinação contra a Covid-19 no Estado já contabilizou 19.166 doses aplicadas. Esse número corresponde aos dados enviados por 306 municípios até às 14h desta quarta-feira (20). Deste total de imunizados, 17.649 são profissionais de saúde que estão atuando na linha de frente no combate à doença. Outras 1.291 doses foram aplicadas em idosos institucionalizados, 28 em indígenas aldeados e 198 em pessoas com deficiência. Estes dados correspondem as primeiras doses aplicadas.
O município de Salvador é o que aplicou um maior número de doses, 4486 no total, seguido de Santo Antônio de Jesus, que já vacinou 1.000 pessoas, Lauro de Freitas (391) e Vitória da Conquista (372). Para ver a lista completa dos municípios que alimentaram a base de dados clique aqui.
Diariamente a Secretaria da Saúde do Estado divulgará estes dados nos boletins da Covid-19.
O governo do Amazonas recebeu mais cinco usinas geradoras de oxigênio medicinal para enfrentar o desabastecimento do produto em hospitais públicos do estado. Doadas pelo Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, os equipamentos serão distribuídos às cidades de Carauari, Eirunepé, Lábrea, Manacapuru e Tabatinga.
Desde a semana passada, unidades de saúde públicas e privadas enfrentam dificuldades para receber o oxigênio hospitalar contratado das fornecedoras locais. Segundo a principal empresa produtora do estado, a multinacional White Martins, sua fábrica em Manaus já opera no limite de sua capacidade, que, atualmente, é de 28 mil metros cúbicos (m³) por dia. Quantidade insuficiente para atender à demanda que, após o aumento do número de internações pela covid-19, chegou a 76 mil m³ por dia.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-AM), cada uma das cinco usinas tem capacidade para produzir 26 m³/hora, ou seja, 624 m³/dia. Juntas, elas acrescentarão 3.120 m³/dia à produção local, que será usada no suporte assistencial dos pacientes. Além disso, os equipamentos vão se somar a outras sete usinas geradoras que o governo federal enviou ao estado no último domingo (17), e cuja capacidade produtiva varia entre 13 e 22 m³/hora, de acordo com a SES-AM.
Todas as 12 usinas foram transportadas até Manaus a bordo de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). Até a segunda-feira (18), os aviões cargueiros militares já tinham levado mais de 180 toneladas de suprimentos e equipamentos de outras regiões do país para a capital do estado, incluindo cilindros e isotanques contendo oxigênio.
Outra doação veio do estado de Bolívar, na Venezuela. Cinco carretas vindas do país vizinho chegaram a Manaus na noite desta terça-feira (19), trazendo cerca de 136 mil m³ de oxigênio para ajudar a abastecer a rede pública de saúde. Ao recebê-las, o secretário estadual de Saúde, Marcellus Campêlo, comentou a importância da ajuda venezuelana.
“Certamente, será muito útil porque nós estamos ainda reequilibrando a rede, e isso ajudará muito no equilíbrio, principalmente nesse momento em que temos uma elevação de casos no interior do Amazonas”, destacou o secretário. Cônsul da Venezuela em Manaus, Patricia Silva, disse que seu país está disposto a cooperar mais, conforme suas possibilidades. “Este foi um acordo de cooperação entre o governo do Amazonas e o governo venezuelano. É um primeiro acordo, um primeiro avanço para suprir o oxigênio, de acordo com as nossas possibilidades, mas sempre estamos prontos para ajudar.”
Outras quatro carretas carregadas com oxigênio e outros insumos partiram esta manhã, de Porto Velho (RO), com destino a Manaus. Devido às dificuldades de transporte através da rodovia BR-319, que liga as duas capitais e não é pavimentada, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a Polícia Rodoviária Feral (PRF) montaram uma operação para organizar o comboio.
“Além de integrantes do DNIT e de agentes da PRF, o comboio é composto por caminhões prancha, tratores de esteira e moto niveladoras para prestar apoio imediato em caso de ocorrências, como surgimento de atoleiros”, explicou o departamento, em nota.
Segundo o Dnit, para evitar contratempos e permitir que o material chegue ao destino no menor espaço de tempo possível, funcionários das nove empresas contratadas para realizar a manutenção da rodovia estarão a postos para sanar qualquer eventual problema decorrente das chuvas que possa interromper o tráfego de veículos, como atoleiros em trechos sem pavimentação.
O Powerball, um dos jogos lotéricos dos Estados Unidos, pagou um prêmio de US$ 730 milhões (R$ 3,9 bilhões, na cotação atual) na quarta-feira (20). Foi o quarto maior valor em jogos na história do país.
Não se sabe quem é o vencedor, mas só que o bilhete vencedor foi comprado no estado de Maryland.
O maior prêmio de todos os tempos foi sorteado em 2016, quando três pessoas dividiram US$ 1,58 bilhão (cerca de R$ 8,36 bilhões, na cotação atual).
Esse jogo não tinha vencedores desde setembro, e, por isso, os valores se acumularam e subiram.
A chance de vencer no Powerball é de 1 em 292 milhões. O próximo sorteio, no sábado, terá um prêmio de cerca de US$ 20 milhões
21
Jan / 2021 |
Mega-Sena acumula e prêmio vai para R$ 22 milhões |
Nenhum apostador acertou as seis dezenas do sorteio da Mega-Sena, realizado nesta quarta-feira (20), no Espaço Loterias Caixa, em São Paulo.
Os números sorteados no concurso 2.336 foram 08, 10, 20, 27, 28 e 50. O prêmio estimado para o próximo sorteio, no sábado (23), é de R$ 22 milhões.
A quina teve 75 ganhadores, com prêmio individual de R$ 32.688,93. Foram 4.701 apostas ganhadoras da quadra e o prêmio para cada uma é R$ 745,02.
As apostas na Mega-Sena podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio em lotéricas ou pela internet. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50.
Segundo a imprensa local, produção de vacinas contra a Covid-19 no Serum Institute of India não foi afetada
Um incêndio foi declarado nesta quinta-feira (21) no Serum Institute of India, maior fabricante mundial de vacinas, de acordo com imagens da televisão local, mas a imprensa indiana disse que a produção de vacinas contra a Covid-19 não foi afetada.
Os canais de televisão indianos exibiam imagens de uma enorme nuvem de fumaça cinza sobre as instalações do Serum Institute of India, em Pune (oeste), onde milhões de doses da vacina contra o coronavírus Covishield, desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, estão sendo produzidas atualmente.