O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou o novo tema para as campanhas educativas de trânsito de 2021. O mote “No trânsito, sua responsabilidade salva vidas” será utilizado para subsidiar todas as ações voltadas para a segurança viária organizadas pelos órgãos do Sistema Nacional de Trânsito (SNT). A nova mensagem deverá ser veiculada, obrigatoriamente, nos meios de comunicação social em toda peça publicitária destinada à divulgação de produtos da indústria automobilística.
“O objetivo das nossas campanhas educativas é salvar o maior número de vidas no trânsito. Vamos começar o próximo ano com o tema que traz a responsabilidade como elemento principal, levando mais segurança e educação para todos os condutores do país. O Contran, mais uma vez, está empenhado em colaborar para que as ações possam evitar os acidentes e conscientizar a sociedade”, afirmou o presidente do Contran e diretor-Geral do Denatran, Frederico Carneiro.
OUTRAS DELIBERAÇÕES – O Contran referendou também as minutas de resolução referentes ao Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito (Renaest) e o Certificado de Registro de Veículo eletrônico (CRVe), que está sendo incluído no programa de transformação digital do Ministério da Infraestrutura (MInfra).
Além disso, os conselheiros aprovaram a resolução sobre os procedimentos para a integração dos municípios ao SNT, por meio dos seus órgãos e entidades de trânsito. A medida visa facilitar o ingresso dos municípios por meio de convênio e consórcio.
O Contran também aprovou os requisitos de segurança para a circulação de veículos transportadores de contêineres, que contribuíra para o aumento da produtividade e redução dos custos do transporte de cargas com baixa densidade. Os contêineres permitidos serão de 53 pés, já utilizados em transporte rodoviário e ferroviário em outros países.
07
Jan / 2021 |
Genival Lacerda morre aos 89 anos, vítima da covid-19 |
O cantor Genival Lacerda, de 89 anos, morreu nesta quinta-feira (07) por complicações da covid-19. O cantor estava internado na UTI desde o dia 30 de novembro, quando foi diagnosticado com pneumonia em decorrência da doença causada pelo novo coronavírus.
A notícia do falecimento veio a público pelo filho, Genival Lacerda Filho, que revelou a informação em uma breve mensagem. “Painho faleceu”, disse ele em seus stories do Instagram.
07
Jan / 2021 |
FMI elogia o Brasil por alcance do Auxílio Emergencial |
Mesmo com fraudes de terceiros se cadastrando de forma indevida, com dados de personalidades famosas (como, por exemplo, Neymar, o filho do William Bonner e Luciano Hang), o Auxílio Emergencial teve sua eficácia reconhecida pelo FMI.
Houve também candidatos políticos com patrimônios milionários que se cadastraram e uma operação deflagrada pela Polícia Federal para combater as fraudes no programa.
Em julho de 2020, no quarto mês do auxílio, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) já havia feito um levantamento do programa. O resultado mostrou que o benefício reduziu a pobreza ao menor nível em 40 anos.
Em dezembro de 2020, o Fundo Monetário Internacional (FMI) publicou o relatório Artigo IV, no qual destacou que o Governo Federal respondeu rapidamente à crise causada pela pandemia de Coronavírus com a criação do Auxílio Emergencial.
Segundo o documento, o benefício que alcançou diretamente 67,8 milhões de pessoas – cerca de um terço da população – superou os impactos negativos gerados pela paralisação da atividade econômica. O investimento no programa passa de R$ 260 bilhões.
O FMI aponta que até 23 milhões de cidadãos deixaram de entrar na extrema pobreza. Sem o Auxílio Emergencial, esse percentual teria aumentado de 6,7% para 14,6%. Além disso, o benefício fez a taxa de pessoas pobres no país diminuir para 5,4%.
Programas de preservação do emprego, suporte financeiro para os estados e crédito para os pequenos negócios também foram apontados no relatório como iniciativas que ajudam o país a enfrentar as adversidades.
O benefício fez a taxa de pessoas pobres no país diminuir para 5,4%
Para a faixa da extrema pobreza, a mais vulnerável, são consideradas as famílias com renda de até R$ 56,62 mensais por pessoa. Esses domicílios são formados por pessoas que não têm uma fonte de recursos advinda do mercado de trabalho formal e por indivíduos sem nenhum tipo de renda.
O Auxílio Emergencial do Governo Federal está presente nas regiões em que o Produto Interno Bruto (PIB), um dos indicadores mais expressivos de crescimento econômico, é mais baixo.
REGIÃO NORDESTE
A região que respondia por 14,5% do PIB nacional em 2017 (segundo o IBGE) e reunia 27,2% da população do País em 2019 recebeu 34,6% dos recursos, num total de R$ 41,8 bilhões, segundo informações consolidadas pela Caixa Econômica Federal.
O destaque na região é a Bahia, que concentra R$ 11 bilhões em pagamentos, quase 10% do valor total. O estado respondia em 2017 por 4,1% do PIB nacional e por 7,1% da população.
REGIÃO NORTE
Com 5,6% do PIB e 8,7% da população brasileira, o Auxílio Emergencial totaliza R$ 13 bilhões, ou mais de 10% do valor total pago. Estado mais populoso da região, o Pará, com 5,2% do PIB nacional e 4,1% da população, recebeu R$ 6,3 bilhões em pagamentos (5,2% do total).
– Essa sempre foi a prioridade do governo do presidente Jair Bolsonaro. É essencial que os recursos do benefício cheguem às regiões, [aos] municípios e [às] pessoas que de fato necessitam desse suporte econômico e social durante a pandemia – afirmou o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.
Nas demais regiões, R$44,7 bilhões foram para o Sudeste; 12,7 bilhões, para a Região Sul; e R$ 8,9 bilhões, para o Centro-Oeste.
O investimento do Governo Federal no pagamento do Auxílio Emergencial chegou a R$ 200 bilhões no último dia 18. A marca histórica é alcançada com os créditos de R$ 2,6 bilhões para quatro milhões de cidadãos que nasceram em julho e de R$ 429,5 milhões para os beneficiários do Bolsa Família com o Número de Identificação Social (NIS) final 2. São 67,2 milhões de pessoas beneficiadas com a transferência de recursos do programa criado para reduzir os impactos socioeconômicos causados pela pandemia do novo Coronavírus na população.
Para substituir o Auxílio Emergencial, o Ministério da Economia acelerou os estudos sobre políticas sociais. O ministro da Economia, Paulo Guedes, quer lançar o Renda Brasil, a ser criado a partir de mudanças no Bolsa Família.
07
Jan / 2021 |
Chinês envenenado produziria série sobre Mao Tsé-Tung |
O bilionário Qin Li, morto por envenenamento em 25 de dezembro, fechou uma parceria com a Netflix em setembro para produzir uma série de ficção científica com críticas à chamada “Revolução Cultural”, o processo usado para a implementação do comunismo na China, liderado pelo ditador Mao Tsé-Tung.
Qin Li era presidente executivo da empresa Yoozoo, criadora do jogo Game of Thrones: Winter is Coming. Sem mais detalhes sobre o caso, a polícia chinesa informou que Xu Yao, um dos colegas de Qin e executivo da Yoozoo, seria o principal suspeito do assassinato.
A série que o chinês produziria, seria a adaptação dos livros da saga O Problema dos Três Corpos, romance chinês situado na década de 60, década em que a ditadura de Mao Tsé-Tung foi implementada na China. Segundo o historiador Rudolph J. Rummel, 77 milhões de mortes são atribuídas ao governo de Mao.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) deve autorizar, entre fevereiro e março, o uso emergencial da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, a principal aposta do Ministério da Saúde para imunizar a população brasileira. A informação foi dada pela diretora de acesso a medicamentos do órgão multilateral, Mariângela Simão.
Segundo Mariângela, no mesmo período também deve haver autorização da vacina contra o coronavírus desenvolvida pela chinesa Sinopharm de Beijing. Até o momento, a OMS autorizou apenas o imunizante da Pfizer, em caráter emergencial. A aprovação possibilita que a Organização pan-americana de Saúde (Opas) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) adquiram doses e distribuam a países.
Em relação à Coronavac, vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, Mariângela se limitou a dizer que a OMS aguarda os dados para emitir opiniões. A diretora ainda se manifestou de modo contrário à possibilidade de instituições privadas se adiantarem ao poder público no oferecimento de imunizantes.
– A vacinação é um bem público; não deveria ter discriminação entre quem paga ou não – afirmou, na entrevista.
*Estadão
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou nesta quarta-feira (6), pelo Twitter, que o Ministério da Saúde suspendeu a compra de seringas devido à alta no preço dos itens. Segundo ele, o interesse da entidade pelo produto fez com que os valores “disparassem”, e novas aquisições não ocorrerão “até que os preços voltem à normalidade”.
No fim do mês de dezembro, o Ministério da Saúde abriu uma licitação manifestando seu interesse em comprar 300 milhões de seringas, mas adquiriu apenas 7,9 milhões. O chefe do executivo, entretanto, afirmou que as unidades da Federação já possuem a quantidade de itens necessários para o início da vacinação.
– Estados e municípios têm estoques de seringas para o início das vacinações, já que a quantidade de vacinas num primeiro momento não é grande – escreveu.
O presidente disse ainda que muitas das nações que iniciaram suas campanhas de vacinação estão começando com poucas doses e compartilhou uma tabela com o percentual de imunizados nos países até a última segunda-feira (4). Ele também criticou a forma como a mídia tem divulgado o assunto.
– Por volta de 44 países estão vacinando. Contudo a Pfizer vendeu para muitos desses [países] apenas 10.000 doses, daí a falácia da mídia… [e] como se estivessem vacinando toda a população.
O ano de 2020 acabou, 2021 mal começou, mas a situação econômica do Grupo Globo parece dar sinais de que segue com problemas. Ao menos é isso que indica uma medida tomada pela emissora logo nos primeiros dias do novo ano, por meio de um comunicado em que o grupo afirma que o café da manhã dos colaboradores passará a ser cobrado.
A mensagem, espalhada pelos corredores da empresa, aponta que o funcionário terá que desembolsar R$ 5 se quiser um sanduíche e uma bebida quente. Já se quiser incluir uma fruta e um bolo ou biscoito, o funcionário precisará acrescentar mais R$ 3 à conta. Caso queira mais um sanduíche na refeição, terá que desembolsar R$ 10.
Para os profissionais que possuem altos salários na emissora, o impacto não deve ser dos maiores. Já para os com menores rendimentos, na faixa de R$ 1.000, o impacto deve ser bastante sentido, levando-se em conta um gasto de, no mínimo, R$ 100 ao mês apenas com a primeira refeição.
Ainda segundo o comunicado repassado pela emissora aos funcionários, a “mudança” aconteceu porque a Globo fechou parcerias com novos fornecedores, para poder oferecer mais opções e variedades nas refeições dos funcionários.
Uma ameaça de bomba no prédio principal onde ocorre a certificação do resultado eleitoral norte-americano fez com que autoridades esvaziassem uma das alas do edifício. A equipe de segurança do Congresso precisou agir rapidamente, mas a sessão de contagem de votos continua em andamento.
Os jornalistas precisaram recolher seus equipamentos abandonar o saguão onde estavam localizados por uma questão de segurança.
Nesta quarta-feira (6), o Congresso norte-americano se reuniu para definir se aprovava ou não a votação dos delegados estaduais. Durante o andamento da sessão, manifestantes se reúnem em Washington, em grande protesto a favor de Donald Trump. O presidente não reconhece a vitória de Joe Biden, oficializada em dezembro.
07
Jan / 2021 |
Elba Ramalho se desculpa após vídeo sobre Covid-19 |
Após a repercussão de um vídeo no qual aparece conversando com o padre Marcos, da Paróquia São Conrado, no Rio de Janeiro, Elba Ramalho usou as redes sociais para se desculpar pelo conteúdo. O nome da cantora ficou entre os destaques do Twitter na noite desta terça-feira (5), porque ela disse acreditar que a pandemia do coronavírus foi criada pelos comunistas.
– Realmente não entenderam minhas palavras. Talvez [eu] não tenha me expressado bem! Existia um contexto de cunho espiritual que não foi compreendido. Não afirmei que o vírus está no mundo para matar somente cristãos! Entenderam mal; me desculpem – declarou ela no Twitter, após ter sido alvo de críticas.
Cantora se pronunciou após polêmica Foto: Reprodução
No vídeo, a artista disse que existe “muito mais coisa por trás dessa pandemia e que vem ainda com o intuito de nos destruir”.
– Mas tudo bem! Estamos aqui, cristãos, sobrevivendo. E vamos sobreviver a essa turbulência [por] que a humanidade está atravessando. Para muitas pessoas, é apenas uma pandemia; para nós, o senhor sabe e eu sei, é muito mais coisa por trás dessa pandemia e que vem ainda com o intuito de nos destruir. Nós somos o incômodo, o calo dos comunistas. Somos nós, cristãos. Mas nós somos também a resistência e vamos permanecer fiéis, porque Deus vai nos proteger – disse a artista.
A ex-deputada federal Manuela d’Ávila (PCdoB-RS) virou alvo de deboche na internet após se classificar como “comunista e cristã”, em uma postagem no Twitter na noite de terça-feira (5). Manuela havia feito a declaração após comentar uma reportagem sobre uma fala da cantora Elba Ramalho a respeito do comunismo e da pandemia de Covid-19.
– No meu caso, que sou comunista e cristã, devo me autodestruir em 5, 4, 3… – escreveu.
Logo após a postagem, internautas começaram a fazer piadas sobre a conexão entre o comunismo e o cristianismo feita pela ex-parlamentar. Nas mensagens, usuários lembraram especialmente dos sofrimentos vividos pelos cristãos em regimes comunistas pelo mundo e ao longo da história.
– Comunista cristã, Manuela d’Ávila! Eu queria que meu avô, que fugiu de um país comunista (um paraíso para você) estivesse vivo para te contar o que era ser cristão por lá e por que ele fugiu para o Brasil capitalista – escreveu um internauta.
Um desenho animado, exibido em um programa infantil na Dinamarca, está causando polêmica por exibir conteúdo sexual para crianças. A animação John Dillermand, que estreou no último dia 2 de janeiro, traz um personagem que utiliza um traje de banho listrado e tem “o pênis mais longo do mundo”.
A emissora pública DR, responsável pela exibição do conteúdo, defendeu a apresentação do desenho e afirmou que a série aborda a curiosidade das crianças sobre seus órgãos genitais. O canal disse ainda que “é importante contar histórias sobre o corpo”.
– Consideramos que é uma tarefa importante poder contar histórias sobre o corpo. Com a série, reconhecemos a nascente curiosidade (das crianças) pelo corpo e pelos órgãos genitais, bem como a vergonha e o prazer do corpo – disse a emissora pelo Facebook.
O programa é voltado para crianças de quatro a oito anos de idade e é protagonizado por John, um homem bigodudo vestindo traje de banho listrado de vermelho e branco e com seu órgão sexual comprido, representado por uma corda que sai do calção, quando ele o veste para atividades cotidianas, como levar seu cachorro para passear, andar de bicicleta ou passear no zoológico.
Apesar da defesa feita pela emissora, muitas pessoas discordaram da necessidade da exibição do desenho animado para as crianças. Segundo o parlamentar de direita, Morten Messerschmidt, o fato de um homem adulto mostrar a genitália em público não deve ser considerado algo normal.
– Não acho que olhar para a genitália de um homem adulto deva ser transformado em algo normal para as crianças. É isso que você chama de serviço público? – declarou.
No Brasil, o deputado federal Marco Feliciano comentou, em suas redes sociais, a notícia sobre a polêmica envolvendo a animação infantil e questionou o fato de muitas pessoas ainda defenderem esse tipo de conteúdo.
– Na Dinamarca, emissora de TV infantil pública apresenta desenho animado cujo personagem principal é um homem q expõe seu órgão genital. A programação é p/crianças de 4 a 8 anos. Pais se revoltam, mas tem quem defenda. E depois não sabem pq eu voto em Jair Bolsonaro – completou.
O prefeito da cidade baiana de Rodelas, Emanuel Rodrigues (PCdoB), disse que a cidade, que fica a 115 quilômetros de Paulo Afonso, no norte da Bahia, agora é comandada por “meliantes”. A gravação viralizou nas redes sociais e foi alvo de duras críticas.
Nas imagens, Emanuel Rodrigues aparece ao lado da esposa e de apoiadores, em uma espécie de comemoração, no prédio da prefeitura. Após a declaração, que apresenta um erro de concordância na frase “é os meliantes”, ele é aplaudido.
– Quem está mandando agora é os meliantes. Abaixo a burguesia! Quem manda agora é (sic) os meliantes – disse o prefeito.
Para se justificar sobre a fala, o prefeito Emanuel Rodrigues disse que o vídeo foi um “equívoco”. Ele afirmou que adversários políticos chamam os eleitores dele de “meliantes” e que, por conta disso, ele quis ser irônico, ao usar o termo durante a comemoração, que ocorreu um dia antes da sua posse.
Na noite desta terça-feira (5), o ministro da Economia, Paulo Guedes, explicou a declaração de Jair Bolsonaro sobre o fato de o Brasil estar “quebrado” e ele “não poder fazer nada”. Em entrevista ao jornal O Globo, Guedes afirmou que o presidente se referia à “situação do setor público, que está numa situação financeira difícil”.
A declaração foi dada por Bolsonaro durante uma conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada. Guedes disse compartilhar da mesma opinião do presidente sobre a “dificuldade da situação”.
– Ele está se referindo evidentemente à situação do setor público, que está numa situação financeira difícil, porque, depois dos excessos de gastos cometidos por governos anteriores, quando chegou o primeiro governo falando que vai cortar forte, foi fulminado pela pandemia. Nós estamos reconhecendo a dificuldade da situação, mas decidido a enfrentar. Nós vamos seguir com as reformas estruturais. Foi só isso – disse Guedes.
O ministro também disse que o governo fez diversos sacrifícios, mas que foi atingido pela pandemia.
– É um governo que fez sacrifícios e, de repente, é fulminado por um raio, que foi essa doença, e gasta 10% do PIB. É tarefa de Sísifo, o cara que empurrava as pedras até lá em cima, e os deuses derrubavam a pedra para o cara empurrar tudo outra vez. É evidente que o presidente está se referindo à situação do setor público – destacou.
Paulo Guedes ainda ressaltou que a economia do país já está voltando.
– A economia voltou em V. O setor privado está decolando de novo. Nós somos talvez a única economia que não perdeu emprego no setor formal. Na recessão de 2015, nós perdemos 1 milhão e meio de empregos; na recessão de 2016, nós perdemos 1,3 milhão; e na recessão de 2020, nós perdemos zero empregos no mercado formal – apontou.
Usuários de redes sociais se uniram, nesta terça-feira (5), para criticar o ex-ministro petista José Dirceu por declarações contra o presidente Jair Bolsonaro. Em um artigo publicado no site Poder 360, Dirceu afirmou: “Não podemos esperar por 2022… [o] principal, em 2021, é remover Bolsonaro do cargo de presidente, de forma legal e constitucional”.
A declaração foi criticada nas redes sociais, o que levou apoiadores do presidente a denunciarem a ameaça e a chamarem Dirceu de terrorista.
No artigo, o petista disse também: “Devemos barrar todas suas iniciativas no Parlamento e recorrer ao Judiciário para obrigá-lo a vacinar a população e respeitar a Constituição, impedir que continue aparelhando as instituições e que venha a controlar a mesa das duas casas legislativas”.
07
Jan / 2021 |
Cunhado diz que cirurgia em Amanda Wanessa durou 5 horas |
A cantora Amanda Wanessa, que sofreu acidente de trânsito envolvendo um carro e dois caminhões na PE-60, passou por uma cirurgia de cinco horas na cabeça por conta dos hematomas causados pela colisão. A informação foi divulgada pelo cunhado da artista, o produtor Denilson Santos. Segundo ele, o procedimento foi bastante complicado.
– Hoje ela está melhor do que ontem [segunda]. […] Ontem foi uma cirurgia complicadíssima, foram cinco horas de cirurgia na cabeça – relatou.
Amanda está internada no Hospital Português, no Recife (PE). Santos confirmou que Mel, filha de 6 anos da cantora, também foi internada na unidade e passou por cirurgia. Além da cantora e da filha, o pai da artista e uma amiga deles estavam no veículo. Ambos passam bem, segundo Santos, e já tiveram alta.
– Ela [Mel] se machucou na altura do ombro. Já está no quarto, está bem também – disse.
Os laboratórios Serum Institute e Bharat Biotech, da Índia, emitiram nota conjunta na manhã desta terça-feira (5), assegurando o fornecimento global de vacinas contra a Covid-19 produzidas no país.
O comunicado vem após o CEO do Instituto Serum, Adar Poonawalla, afirmar, no último domingo (3), que não haveria permissão do governo local para a exportação dos imunizantes. A fala suscitou preocupações no Brasil, já que a vacina desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com Universidade de Oxford, principal aposta do Ministério da Saúde para imunização dos brasileiros, é fabricada em solo indiano.
– As duas companhias comunicam a intenção conjunta de desenvolver a produção e [o] fornecimento de vacinas contra a Covid-19 para a Índia e o mundo. Vacinas são um bem de saúde pública global e têm o poder de salvar vidas e [de] acelerar o retorno da economia à normalidade o mais cedo possível – diz a nota. Não há citação específica, contudo, ao imunizante da AstraZeneca e da Oxford.
Responsável pela polêmica, Poonawalla compartilhou o comunicado dos laboratórios em seu Twitter e chamou o suposto veto à exportação das vacinas de “falha de comunicação”.
– As exportações de vacinas são permitidas a todos os países. […] Estamos todos unidos na luta contra esta pandemia – publicou.
A possibilidade de veto à exportação por parte do governo indiano preocupou a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que articula a importação de 2 milhões de doses prontas do imunizante. O Itamaraty chegou a ser acionado para tentar reverter a situação junto a Nova Délhi.
*Estadão
07
Jan / 2021 |
Ministro do Turismo: “Setor não suporta novo lockdown” |
O novo ministro do Turismo, Gilson Machado, afirmou nesta segunda-feira (4) que o setor “não suporta um novo lockdown”. Em artigo de sua autoria publicado pela Folha de São Paulo, o Gilson ressaltou que a temporada de verão 2020/2021 será decisiva para a recuperação ramo, que foi duramente impactado pela pandemia.
– É consenso, tanto entre empresários quanto [entre] trabalhadores dos segmentos turísticos, que o setor não suporta um novo lockdown. As perdas serão fatais para muitas empresas e para os empregos que elas geram. É importante notar que, após meses de isolamento forçado, aprendemos a conviver com o coronavírus e a tomar todos os cuidados necessários para nos proteger do contágio.
O ministro criticou ainda o antagonismo entre a saúde e a economia, ressaltando que a retomada do Turismo é crucial para o sustento de milhares de trabalhadores do ramo.
– Não podemos deixar milhares de chefes de família em todo o país sem seu ganha-pão. Promover o retorno de nossas atividades com segurança, assegurar a proteção aos turistas e trabalhadores não devem ser vistos como [exercícios] antagônicos, mas como processos perfeitamente complementares, além de necessários. […] Não podemos mais nos dar ao luxo de, em nome de uma falsa premissa, a de que saúde e [a] preservação de empregos caminham separados, permitir passivamente o fechamento de atividades fundamentais à sobrevivência de milhares de trabalhadores, além de cercear unilateralmente o direito de ir e vir de milhões de brasileiros.
Gilson Machado destacou que o segmento é responsável por 8,1% do PIB brasileiro e alertou para a perda de 25% dos postos de trabalho no setor.
– Perdemos aproximadamente 25% dos postos de trabalho, segundo membros do “trade” turístico. Índice bem menor que o observado em outros destinos, como o Caribe, com 70%. E isso só foi possível graças à agilidade e liderança do presidente Jair Bolsonaro. Mas esse número ainda é alarmante. Ainda mais em um país com quase 14 milhões de desempregados – frisou.
MEDIDAS
O ministro mencionou ainda que o governo federal vem tomando, desde o início da pandemia, medidas para evitar o desmonte do turismo nacional e assegurar uma retomada das atividades. Ele citou “protocolos de biossegurança, ações de crédito de apoio, principalmente para o pequeno e o microempreendedor”.
Gilson finalizou o artigo fazendo elogios ao presidente Jair Bolsonaro e expressando sua esperança por bons resultados no Ministério do Turismo em breve.
– Temos, pela primeira vez na nossa história, um presidente visionário e defensor do fortalecimento do turismo e um “trade” unido em prol da retomada. Agora é colocar o pé na estrada e fazer com que a política federal para o turismo chegue a cada canto deste país e consiga fazer a diferença e promover o desenvolvimento regional. Esse é meu compromisso e acredito que teremos, em breve, excelentes resultados para celebrar.
Gilson Machado assumiu o cargo de chefe do Ministério do Turismo em 17 de dezembro. Ele foi nomeado pelo presidente após a exoneração de Marcelo Álvaro Antonio devido a conflitos com o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos.
Após ser cantado por quase um século sem grandes discussões ou polêmicas a respeito de seu conteúdo, o hino do estado do Rio Grande do Sul virou alvo de uma polêmica criada por vereadores do PSOL, PT e PCdoB em Porto Alegre (RS). Segundo os parlamentares, um dos trechos da canção, que é entoada desde 1933, teria conteúdo racista.
– Não temos obrigação nenhuma de cantar um verso que diz que o nosso povo não tem virtudes, por isso foi escravizado. O hino foi elaborado em um contexto de guerra, no qual a única forma de escravização era sobre a população negra, que lutou na guerra sob promessa de liberdade, que não tiveram – disse o vereador Matheus Gomes (PSOL).
A recusa quanto a cantá-lo aconteceu durante a cerimônia de posse, na última sexta-feira (1°), quando os parlamentares permaneceram sentados durante a execução do hino. A postura do vereador do PSOL provocou uma chuva de críticas a ele nas redes sociais. Muitos alegaram que o sentido da frase não é racista; antes, tem a ver com a relação do Rio Grande do Sul com o Império.
O trecho do hino que causou discussões diz que o “povo que não tem virtude acaba por ser escravo”. Apesar da alegação de racismo feita pelos parlamentares de esquerda, membros de movimentos de tradição gaúcha refutaram a acusação e apontaram que a bancada negra perde tempo com polêmicas desnecessárias, em vez de discutir assuntos mais importantes.
– Enquanto a bancada negra fica sentada e não canta o hino, nosso povo perde um precioso tempo de ser protagonista de uma nova história. Este é nosso tempo. Precisamos sair das amarras, lutar com as armas do respeito e da igualdade e quebrar alguns preconceitos próprios – declarou Julia Dutra, diretora de Manifestações Individuais e Espontâneas do Movimento Tradicionalista Gaúcho.
O HINO
Com letra de Francisco Pinto da Fontoura, música do Comendador Maestro Joaquim José de Mendanha e harmonização de Antônio Corte Real, a versão atual do hino é do ano de 1933, sendo esta a terceira adaptação feita para a canção, que teve sua primeira edição em 1838.
A letra atual da canção, porém, sofreu uma alteração em 1966, quando foi oficializada como Hino Farroupilha ou Hino Rio-Grandense, por força da lei 5.213, de 5 de janeiro de 1966. Na ocasião, foi suprimida a segunda estrofe por conta de termos descontextualizados em relação à cultura gaúcha, tais como “Atenas” e “romanos”.
Confira a letra do atual hino gaúcho, na íntegra:
Como a aurora precursora
Do farol da divindade
Foi o Vinte de Setembro
O precursor da liberdade.
Mostremos valor, constância
Nesta ímpia e injusta guerra.
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra.
De modelo a toda terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra.
Mas não basta, pra ser livre,
Ser forte aguerrido e bravo.
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo.
Mostremos valor, constância
Nesta ímpia e injusta guerra.
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra.
De modelo a toda terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra.
O deputado federal Marco Feliciano utilizou suas redes sociais, nesta terça-feira (5), para fazer novas críticas à TV Globo. Em sua conta do do Twitter, ele ressaltou a cobertura jornalística da emissora e disse que é preciso “consertar” o “monstro”.
– Assistir [a]o Jornal Nacional é ter a certeza do quanto nós, legisladores, falhamos miseravelmente na nossa missão de produzir uma Lei de Imprensa minimamente razoável. Como uma concessão pública pode servir para criar um monstro? Temos que consertar isso! Brasil em 1º lugar – escreveu.