Em meio a processo contra a Odecretcht, a Petrobras comunicou que apresentou um requerimento com pedido de indenização, por meio de arbitragem no valor de aproximadamente R$ 800 milhões. A solicitação foi feita com base na alegação de que houve violação dos termos de acordo de acionistas referente à petroquímica Braskem.
Segundo o comunicado, os termos da discussão estão protegidos por confidencialidade. No entanto, a Petrobras informou que a Braskem não é parte na arbitragem, diz publicação da Folha.
A Odebrecht tem 38,3% da Braskem, com 50,1% das ações com direito a votos, enquanto a Petrobras tem uma participação total de 36,1%, com 47% das ações com direito a voto, de acordo com o site da petroquímica.
O Índice de Confiança da Indústria (ICI), que mede o quanto os empresários do setor estão confiantes diante do cenário econômico, voltou a subir em dezembro e chegou ao maior patamar desde maio de 2010, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta segunda-feira (28).
De acordo com a FGV, o ICI cresceu 1,8 ponto em dezembro, e fechou em 114,9 pontos. Em maio de 2010, o índice havia atingido 116,1 pontos. O levantamento indicou que 12 dos 19 segmentos industriais pesquisados registraram aumento da confiança na leitura de dezembro, e 17 se encontram em nível acima do que estavam em fevereiro deste ano.
– O Índice de Confiança da Indústria de Transformação encerra o ano com um desempenho surpreendente e muito expressivo – afirmou a Renata de Mello Franco, economista do Instituto Brasileiro de Economia, da FGV (Ibre/FGV).
O último mês do ano também apresenta melhora das avaliações dos empresários em relação à situação corrente e das expectativas mais otimistas para os próximos três e seis meses. O Índice de Situação Atual (ISA) e o Índice de Expectativas (IE) avançaram 1,7 ponto, para 119,9 pontos e 109,6 pontos, respectivamente, o que também representa patamares históricos. No caso do ISA, foi o maior da série; no do IE, foi o melhor resultado desde 2011.
A pandemia do coronavírus Sars-CoV-2, causador da Covid-19, deve entrar o ano de 2021 com força, beirando os 200 mil mortos pela doença desde sua chegada ao Brasil.
Embora o cenário com relação às vacinas em desenvolvimento seja animador, com testes clínicos bem sucedidos e início da aplicação na população de países como Reino Unido e Estados Unidos, especialistas alertam que, pelo menos no Brasil, vamos passar boa parte do próximo ano como vivemos em 2020, com restrições do comércio e atividades culturais e a manutenção de medidas de proteção contra o contágio, como o uso de máscara e o distanciamento social.
O plano de vacinação nacional do governo -classificado por especialistas como lento e insuficiente para cobrir toda a população- as dificuldades logísticas para distribuir o imunizante à população e as altas taxas de transmissão do vírus tornam mais demorada a retomada de uma vida mais parecida com o que existia antes da pandemia.
A data para o início da imunização no país ainda é incerta. O Ministério da Saúde já fez quatro previsões: os meses de dezembro, janeiro, fevereiro e março foram cogitados para o começo da campanha. O impasse fez crescer a insegurança da população com relação aos planos do governo, que afirma aguardar uma autorização para um imunizante pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) antes de bater o martelo.
"Até que os grupos prioritários sejam vacinados, deve-se passar quase um ano inteiro. Quando isso acontecer, devemos ter uma menor circulação do vírus na população, mas ainda teremos muitos casos novos da doença e mortes causadas por ela", diz Viviane Alves, microbiologista e professora do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (ICB/UFMG).
Em três fases iniciais, a campanha deverá vacinar trabalhadores da área da saúde, pessoas com mais de 60 anos, indígenas e pessoas de comunidades tradicionais, pessoas com algumas comorbidades e deficiências permanentes severas, trabalhadores da educação e segurança pública, entre outros.
"Leva um tempo até que o programa de vacinação chegue a todos que fazem parte dos grupos de maior risco", afirma Alves.
Quando for finalizada a vacinação dos grupos de risco, Alves diz que haverá maior tranquilidade para os mais suscetíveis à doença, com a diminuição no número de mortes entre essas pessoas. "Mas ainda não sabemos se as vacinas podem evitar a transmissão do vírus e, assim, se não forem seguidos os cuidados necessários, a transmissão entre os mais jovens ainda pode pressionar o sistema de saúde", diz a cientista.
Segundo o imunologista Daniel Santos Mansur, professor e pesquisador da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), os jovens adultos são grande parte do número de infectados pela doença por estarem mais expostos, circulando mais. Esse grupo também deve ser um dos últimos a receber a vacina, ficando à frente apenas das crianças, que tem as menores chances de complicações com a Covid-19.
"Não acho que a vacinação inicialmente vai mudar o cenário em termos de número de novas infecções a ponto de podermos deixar o distanciamento social e o uso de máscaras, por exemplo", diz.
É possível ser infectado com o vírus, mas não manifestar nenhum sintoma da doença. Os chamados assintomáticos seriam cerca de 40% a 50% do total de infectados pelo Sars-CoV-2, segundo estimativas de cientistas. Os primeiros resultados divulgados dos estudos com as vacinas em teste são animadores, mas a eficácia medida diz respeito à capacidade que o imunizante tem para proteger contra o desenvolvimento da Covid-19 e não mostram os imunizantes podem diminuir a transmissão.
Os resultados da fase 3 de testes clínicos da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, publicados no início de dezembro, indicam que o imunizante é capaz de bloquear a transmissão do vírus em quem a recebe, de acordo com Mansur. Mas o pesquisador lembra que esse dado ainda precisa ser confirmado e que nenhuma outra vacina em desenvolvimento apresentou dados referentes à capacidade de evitar o contágio.
"Distribuir para todas as pessoas uma vacina que previne a doença e bloqueia a transmissão é o cenário ideal, mas ainda estamos um pouco longe dele", diz Mansur.
Outro grande desafio é ampliar a cobertura vacinal até que a circulação do vírus diminua a ponto de reduzir drasticamente o surgimento de novos casos da doença. Para chegarmos a essa imunidade coletiva, porém, devemos superar a baixa quantidade de doses disponíveis das vacinas aprovadas, disputadas por todos os países do mundo. A resistência da população aos imunizantes disponíveis é outra barreira nesse caminho.
Um artigo publicado neste mês na revista científica BMJ por pesquisadores da Universidade Johns Hopkins (Estados Unidos) mostrou que os países mais ricos já garantiram 51% das doses de vacinas disponíveis para compra, mesmo possuindo menos de 14% da população mundial.
No Brasil, a principal aposta foi a vacina de Oxford/AstraZeneca, da qual o governo federal garantiu cerca de 100 milhões de doses ainda em junho. O imunizante não foi aprovado em nenhum país ainda e foi passado para trás pela vacina criada pela Pfizer em parceria com a empresa de biotecnologia alemã BioNTech, com quem o governo só iniciou as tratativas para um acordo em dezembro para garantir a compra de 70 milhões de unidades.
Cada pessoa precisa receber duas doses das principais vacinas em desenvolvimento para adquirir proteção contra a doença. Assim, 70 milhões de doses seriam suficientes para vacinar 35 milhões de pessoas.
Para chegarmos à imunidade coletiva e diminuirmos radicalmente os riscos de infecção, especialistas apontam que uma parcela entre 70% e 80% da população precisa ser vacinada --o que representa algo entre 146 milhões e 180 milhões de brasileiros.
Além da baixa disponibilidade de doses inicial, o número de pessoas que recusam tomar a vacina tem aumentado nos últimos meses. Segundo pesquisa nacional do Datafolha divulgada neste mês, cerca de 22% dos entrevistados afirmam que não pretendem se vacinar. Em agosto, os que rejeitavam o imunizante somavam 9% da população brasileira.
Segundo cientistas e médicos, a disseminação de informações falsas e a atitude do presidente Jair Bolsonaro, que desencoraja a aplicação da vacina, contribuem para o movimento antivacina, que vai contra a ciência bem fundamentada dos imunizantes, que combateram doenças e evitam milhões de mortes todos os anos.
"Quando não atingimos a cobertura vacinal necessária, novos surtos podem acontecer. Foi isso que aconteceu nos últimos anos com os surtos de sarampo e febre amarela porque as pessoas deixaram de vacinar", afirma Mirian de Freitas Dal Ben, médica infectologista no Hospital Sírio-Libanês.
"Vacinas são um mecanismo de controle de doenças, e quando um pequeno grupo decide não vacinar o impacto disso pode ser grande na população como um todo", diz a médica.
Dal Ben afirma que quanto mais pessoas estiverem vacinadas, maiores as chances de diminuir a circulação do vírus e proteger pacientes com doenças de base que não podem receber o imunizante.
No dia 17 de dezembro, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que a vacina contra a Covid-19 pode ser obrigatória e liberou a União, estados e municípios a aprovarem uma lei que restringe direitos das pessoas que não quiserem se vacinar.
Os cientistas afirmam que há ainda muitos conhecimentos a serem produzidos a respeito do vírus e das vacinas que podem combatê-lo. Entre as incertezas que serão carregadas para o próximo ano, estão a duração da imunidade concedida pela vacina e a capacidade de mutação do vírus, que pode trazer a necessidade de uma vacinação recorrente e periódica, como acontece com a gripe. "Mas só teremos essas respostas com o passar do tempo", diz Mansur.
De modo geral, cientistas e médicos concordam que a chegada das vacinas é o começo do fim da pandemia, mas não o fim da doença. "As pessoas não vão estar protegidas após a liberação da vacina. A liberação é apenas o início do processo de imunização da população, e a situação só vai estar confortável quando uma boa parte das pessoas for vacinada", diz Dal Ben.
"A ameaça da Covid-19 vai continuar existindo. Mesmo após a vacinação ampla, a doença será transmitida em um nível menor, endêmico. Não vamos poder descuidar da cobertura vacinal sob risco de enfrentarmos novos surtos da doença", conclui a médica.
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Vacinas contra a Covid-19 na fase 3 dos testes clínicos
Ultima fase antes da aprovação para uso na população. Nela, milhares de pessoas são vacinadas e outras milhares recebem placebo (uma injeção que não contém o imunizante) para quantificar o potencial de imunização da candidata a vacina
Pfizer/BioNTech - BNT162b2*
Moderna/Niaid
Universidade de Oxford/AstraZeneca*
Sinovac - Coronavac*
Instituto Gamaleya/Fundo Russo de Investimento Direto - Sputnik V
Janssen (Johnson & Johnson)*
Bharat Biotech - BBV152
Novavax - NVX-CoV2373
Instituto de Virologia e Biotecnologia Vector - EpiVacCorona
CanSino Biologics
Sinopharm e Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan
Anhui Zhifei Longcom Biopharmaceutical/Institute of Microbiology/Chinese Academy of Sciences
Medicago Inc.
(*) Vacinas atualmente testadas no Brasil
Países que já aprovaram a vacina para uso na população
(Pfizer/BioNTech - BNT162b2)
Reino Unido
Bahrein
Estados Unidos
Canadá
México,
Arábia Saudita
Chile
Mãe do ex-prefeito carioca Marcelo Crivella, Eris Bezerra, faleceu aos 85 anos na madrugada desta segunda-feira (28), em seu apartamento em Copacabana. A causa da morte ainda não foi divulgada. O enterro será na quarta-feira (30), no Cemitério do Caju, Zona Portuária.
Marcelo Crivella não tinha contato com a mãe desde que sua prisão preventiva foi decretada pela desembargadora Rosa Helena Macedo, na terça-feira (22). Como está em detenção domiciliar sob monitoramento de tornozeleira eletrônica, o prefeito afastado precisará de liminar da Justiça para comparecer ao enterro da mãe.
Emitir a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e a Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica (NFC-e) está mais fácil para os baianos que atuam como Microempreendedor Individual (MEI). A partir de agora não será mais necessário solicitar credenciamento de forma presencial nas inspetorias fiscais. A novidade é automática para quem se inscrever como MEI a partir de agora na Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-Ba).
Já os 380 mil contribuintes MEI com cadastro em vigor só precisarão preencher um formulário disponível na Carta de Serviços ao Cidadão, situada no topo do site www.sefaz.ba.gov.br, e aguardar a autorização, que também ocorrerá on-line.
Uma vez credenciado, o microempreendedor poderá emitir notas a qualquer momento. De acordo com a legislação, a emissão de notas pelo MEI não é obrigatória, mas há esta opção caso necessário. Para fazer a emissão de forma voluntária, no entanto, é necessário o credenciamento prévio. A Sefaz-Ba lembra que, uma vez credenciado, o MEI precisa dispor das condições exigidas de todos os demais contribuintes para a emissão regular de notas eletrônicas: certificado digital, acesso à internet e programa emissor do documento fiscal.
“A mudança elimina um procedimento burocrático e torna mais simples o dia-a-dia dos microempreendedores”, avalia o secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório. Ele lembra que a novidade integra o recém-lançado programa Sefaz 100% Digital e está entre os 36 novos serviços da Sefaz-Ba disponíveis inteiramente on-line, sempre com acesso pela Carta de Serviços.
Os novos serviços on-line incluem solicitações para ao todo 20 tipos de credenciamento, 14 autorizações, uma consulta formal sobre legislação tributária e um requerimento de Regime Especial de procedimentos e prazo de pagamento de ICMS.
De acordo com o superintendente de Gestão Fazendária da Sefaz-Ba, Félix Mascarenhas, o programa Sefaz 100% Digital “reúne medidas de desburocratização e migração de procedimentos para o ambiente digital’.
COMO ACESSAR
Para encontrar estes e outros procedimentos que agora dispensam a necessidade de comparecimento do usuário a unidades de atendimento presencial da Sefaz-Ba, o interessado deve acessar a Carta de Serviços ao Cidadão e buscar o serviço de seu interesse.
Antes de clicar para chegar à página de solicitação do serviço, o usuário é apresentado a todas as informações necessárias, incluindo os documentos requeridos, orientações sobre como fazer o pedido e a incidência ou não de taxas a serem pagas, o tempo médio para conclusão do atendimento e a base legal que ampara o direito em questão.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, sustentou nesta segunda-feira (28) que seu gasto com o cartão corporativo seria “zero” e desafiou a imprensa a desmenti-lo. A apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, ele disse que, no seu cartão “particular”, seria possível usar R$ 26 mil por mês “para fazer o que bem entender”.
– O gasto que tem é com as emas, com energia elétrica, comida para quase 200 pessoas que ficam aqui e na Granja do Torto. Alguma viagem de avião, muitas vezes o abastecimento do avião entra no cartão corporativo”, alegou o presidente.
Segundo matéria da Folha de S.Paulo, a atual gestão gastou em média R$ 672,1 mil por mês até aqui, 51,7% mais do que a média do governo de Michel Temer (MDB) e 2,6% menor do que a da gestão de Dilma Rousseff (PT).
*Estadão
Pacientes baianos com HIV/Aids, transplantados, com tuberculose, doença falciforme, oncológicos, e com outras doenças que precisam de cuidados contínuos estão sob risco de terem seus tratamentos interrompidos, e consequentemente prejudicados, pela falta de medicamentos. Se tratam de fármacos que devem ser fornecidos pela União e que estão com a entrega atrasada.
A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) notificou o Ministério da Saúde e o Ministério Público Federal (MPF) sobre o desabastecimento e apontou a falha e a insuficiência na entrega de medicamentos que fazem parte do Componente Especializado e Estratégico da Assistência Farmacêutica.
O diário do MPF desta terça-feira (22) trouxe a informação de instauração de Inquérito Civil diante da provocação do Secretário Estadual de Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, para apurar supostas irregularidades no fornecimento de medicamentos por parte da pasta federal. E essa não é a primeira vez que uma situação deste tipo toma este rumo. A Procuradoria Geral do Estado (PGE) também já tem uma ação em curso pela desassistência do Ministério em relação ao fornecimento de remédios à Bahia.
O Bahia Notícias teve acesso à lista de medicamentos com descontinuidade de entrega por parte do Ministério. São cerca de 40 fármacos. Alguns apresentam situação mais graves, em que a pendência em relação à quantidade aprovada é de 100%. É o caso do Pramipexol 1 mg que trata o Parkinson; Levetiracetam 250 mg e 750 mg para Epilepsia; e a Teriflunomida 14 mg para Esclerose múltipla.
Os pacientes com HIV/Aids são os mais afetados. São sete os medicamentos em risco iminente ou que já registram falta na Bahia.
A Sesab informou ao BN que a última comunicação nesse sentido feita ao Ministério da Saúde ocorreu no dia 14 de dezembro.
A lista de doenças cujos medicamentos estão com a entrega pendente é grande e inclui artrite reumatóide; Guillain-Barré; psoríase; diabetes; acromegalia; amiloidose heredofamiliar neuropática; fibrose cística; oncologia; imunossupressor para transplantado; doença renal; alzheimer; trombose venosa; hanseníase; tuberculose; toxoplasmose; meningite; e tracoma.
O Ministério da Saúde foi questionado pelo BN sobre o atraso na entrega de medicamentos e a justificativa para o fato, mas até a publicação desta reportagem não retornou o contato.
29
Dez / 2020 |
Homem é preso por matar irmãs brasileiras no Japão |
O peruano Edgard Anthony La Rosa Vite, de 34 anos, foi preso nesta segunda-feira (28) sob a acusação de ter assassinado a ex-mulher, Kimberly Akemy Amarilha Maruyama, e a irmã dela, em 30 de dezembro de 2015, segundo informou a polícia de Aichi, na região central do Japão. As duas vítimas eram brasileiras.
O homem, que já havia sido detido no início do mês, é o principal suspeito de ter estrangulado as mulheres e depois de ter incendiado o apartamento em que elas viviam, com ambas no interior. O crime aconteceu na cidade de Handa.
Em 2015, Kimberly tinha 27 anos, enquanto a irmã, Michelle, tinha 29.
No último dia 8, a imprensa japonesa veiculou a informação de que o ex-marido havia sido detido na ocasião, por ser apontado como o responsável por colocar fogo no imóvel, mas não pelos assassinatos, que, conforme foi verificado, aconteceram antes de o fogo se propagar.
Pouco depois do crime, Edgard chegou a ser preso, ao ser abordado por estar dirigindo, sem habilitação, o carro da irmã de Kimberly. No veículo, além do peruano, estavam as duas filhas da ex-mulher dele.
Nas últimas semanas, o peruano estava sob custódia em um centro de imigrantes localizado na cidade de Nagoya, aguardando deportação, depois de ter cumprido penas por crimes menores cometidos no Japão.
*Com informações da agência EFE
A conta em inglês do papa Francisco curtiu, pela segunda vez, uma foto sensual de uma modelo no Instagram. Em prints que circulam no Twitter, o perfil do líder religioso deu like em uma foto de Margot Foxx, que veste um maiô sem mostrar o rosto.
Após a curtida inusitada, Foxx fez piada com o assunto e atualizou sua bio na rede para: “Sou o par de seios favoritos do papa”.
No mês passado, a conta do papa gerou polêmica após curtir a foto da modelo brasileira Natalia Gabirotto. Na ocasião, o Vaticano informou que não era o papa quem administrava o perfil, mas terceiros.
Assim como Foxx, Natalia também fez piada com a curtida: “Pelo menos, eu vou pro céu”.
A curtida foi desfeita, mas não a tempo de não repercutir e virar piada.
Nesta segunda-feira (28), usuários de redes sociais se uniram para criticar as medidas de isolamento social e levantar uma campanha contra o lockdown. No Twitter, manifestantes subiram a #AglomeraBrasil.
A medida ocorre após protestos em diversas cidades do Brasil contra o lockdown adotado nas festas de final de ano. Municípios como Juiz de Fora (MG) e Manaus (AM) realizaram manifestações contra o fechamento do comércio.
Nas publicações, usuários criticam políticos como o governador de São Paulo, João Doria, e chamaram o lockdown de “farsa”.
As novas medidas de isolamento foram adotadas após a elevação de casos de Covid-19 em diversas cidades do país.
Gloria Perez, autora de novelas da Globo, publicou em suas redes sociais uma homenagem à filha, Daniella Perez, por conta do aniversário de sua morte, nesta segunda-feira, 28.
A jovem foi assassinada por Guilherme de Pádua, com quem contracenava na novela De Corpo e Alma, e pela mulher dele, Paula Thomaz, em 28 de dezembro de 1992.
– O ano que não chegou – escreveu Gloria na legenda da foto de sua filha.
RELEMBRE O CRIME
Em 28 de dezembro de 1992, Daniella Perez foi assassinada pelo colega Guilherme de Pádua e sua mulher, Paula Thomaz, após sofrer 18 punhaladas que atingiram o pulmão, o coração e o pescoço da atriz.
Segundo testemunhas, o ex-ator a matou por achar que seu personagem estava perdendo destaque na novela.
Em 25 de janeiro de 1997, Guilherme de Pádua foi condenado a cumprir 19 anos de prisão pelo assassinato da jovem colega. Ele deixou a prisão em 1999, após cumprir seis anos, nove meses e vinte dias da pena em regime fechado.
– A conduta do réu exteriorizou uma personalidade violenta, perversa e covarde, quando destruiu a vida de uma pessoa indefesa, sem nenhuma chance de escapar ao ataque do seu algoz, pois, além da desvantagem na força física, o fato se desenrolou em local onde jamais se ouviria o grito desesperador e agonizante da vítima – constou na sentença lida pelo juiz José Geraldo Antônio.
Paula Thomaz foi condenada a 18 anos de prisão e acabou sendo liberada no fim de 1999.
*Estadão
A Bahia registrou neste domingo (27), 1.624 novos caos da Covid-19 nas últimas 24h. O número é superior ao registrado nos dois últimos dias. A taxa de crescimento da doença, de acordo com boletim da Secretária Estadual de Saúde é de 0,3%. O número atual de casos ativos é de 6.322. No período diário também foram contabilizados 28 novos óbitos.
Os municípios com maior proporção de incidência é a capital, Salvador (22,59). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Ibirataia (10.259,93), Muniz Ferreira (8.286,18), Conceição do Coité (8.189,22), Pintadas (7.914,15), Jucuruçu (7.900,50).
No acumulado, a Bahia possui 483.737 confirmados desde o início da pandemia. O número total de óbitos é de 9.011.
A Polícia Militar da Bahia encerrou uma festa com a participação de 200 pessoas em um condomínio de luxo em Trancoso, em Porto Seguro, no extremo sul da Bahia e um dos principais destinos turísticos do estado. O evento acontecia, na noite deste sábado (26), quando foi flagrado pela PM.O responsável pela festa fugiu com a chegada da polícia, mas já foi identificado.
De acordo com a polícia, em contato com a TV Bahia, após uma denúncia anônima, equipes do 8º batalhão foram até o local e encerraram o evento.
Segundo a PM, os convidados deixaram o imóvel após terem sido informados sobre as consequências do descumprimento do decreto do governo da Bahia, que proíbe a realização de eventos dessa natureza em todo o estado.
"O responsável fugiu, mas nós identificamos e foi lavrado um termo de ocorrência para ele ser responsabilizado. Ele vai ser processado por infringir normas do poder público, destinada a impedir propagação de doença contagiosa, como consta no artigo 268 do Código Penal", explicou o tenente-coronel Anacleto França Silva, comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar de Porto Seguro (8ºBPM). Segundo França, os convidados eram de Salvador e Feira de Santana.
Uma semana antes do Natal, o asilo Hemelrijck recebeu a visita do Papai Noel, em Mol, na Bélgica. No entanto, o que era para ser o momento de felicidade acabou em tristeza. O homem fantasiado de bom velhinho estava contaminado com a Covid-19 e acabou provocando um surto local.
Segundo a imprensa local, pelo menos 121 residentes e 36 funcionários testaram positivo para a Covid-19. Destes, 18 foram a óbito.
O Papai Noel alegou que não sabia que estava contaminado e não tinha nenhum sintoma da doença antes da visita.
A gerência do asilo alegou que o Papai Noel e o ajudante são terapeutas e já visitaram o local em outras ocasiões.
O Vice-presidente da República, Hamilton Mourão, testou positivo para Covid-19 na tarde deste domingo (27). A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa de Mourão.
Não foi divulgado se o vice-presidente apresentou algum sintoma. Ele permanecerá em isolamento na residência oficial do Jaburu.
A escritora e tradutora Anna Maria Martins morreu neste sábado (26), aos 96 anos, em decorrência de uma obstrução estomacal, segundo informou a sua filha, Ana Luísa Martins. Ela passou cerca de um mês internada no Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo.
A paulistana que ocupava desde 1992 a cadeira de número sete na Academia Paulista de Letras também foi vice-presidente da União Brasileira de Escritores e atuou em cargos de assessoria cultural, consultoria e júris literários, além de ter dirigido a Oficina da Palavra na Casa Mário de Andrade.
Atualmente, participava regularmente das reuniões online da academia e tocava um clube do livro. Ela também trabalhava em uma antologia de contos que não tem previsão para ser lançada.
Martins iniciou sua carreira como tradutora e, ao longo da vida, trabalhou com obras de nomes como Agatha Christie ("A Testemunha do Processo"), Aldous Huxley ("O Sorriso da Gioconda") e Maurice Leblanc ("Arsène Lupin na Prisão").
Seus primeiros contos foram publicados no suplemento literário do jornal O Estado de S. Paulo, e, sua principal obra, "A Trilogia do Emparedado e Outros Contos" (1973), foi premiada com o prêmio Jabuti de autor estreante. Posteriormente, também lançou os livros "Sala de Espera" (1979), "Katmandu" (1983) e "Retrato sem Legenda" (1995).
A autora era filha de Renato de Andrada Coelho e Lucia do Amaral de Andrada Coelho -- uma prima de Tarsila do Amaral. A pintora se relacionou com o escritor Luís Martins entre 1933 e 1952, mas ele a deixou para viver com Anna após conhecê-la em uma fazenda da família.
Segundo Ana Luísa, sua filha com Martins, ela "lutou a vida inteira para sair das convenções sociais com muita educação e delicadeza, mas fazendo o que queria." Em 2004, Ana Luísa, organizou as cartas de Tarsila do Amaral e de Anna Maria recebidas pelo pai no livro "Aí Vai Meu Coração" (Global Editora).
O corpo da escritora foi velado na Academia Paulista de Letras e a cerimônia de cremação, neste domingo (27), é restrita à família.
28
Dez / 2020 |
Suspeito de depredar viatura da PM em Salvador é detido |
Um homem suspeito de depredar uma viatura da Polícia Militar, em Salvador, foi preso na tarde desse domingo (27). O carro foi atacado com pedras, na noite de sábado (26), no bairro de Vila Canária.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP), o crime ocorreu quando uma guarnição da 47ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Pau da Lima) foi checar uma denúncia anônima e deixou o veículo estacionado na Rua Landulfo Barbosa. Quando os agentes retornaram, encontraram o carro com vidros quebrados e a chaparia amassada.
Os PMs até saíram em busca dos autores, mas não os encontraram no momento. Então, após o ocorrido, o CPR Central iniciou as buscas para localizar os responsáveis pelo crime e encontraram o homem que teria filmado toda a ação criminosa, além de também jogar pedras no carro.
O suspeito foi achado no bairro de Castelo Brando, próximo ao local onde a viatura foi danificada. Em seguida, le foi apresentado na Central de Flagrantes.
Em uma caminhada pelas ruas de Brasília neste sábado (26), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) conversou com apoiadores e jornalistas sobre a Covid-19. Quando questionado sobre o início da vacinação, ele mencionou a aprovação de investimento bilionário no dia 17 de dezembro.
– Eu já assinei a MP de R$ 20 bilhões para comprar a vacina. Entre eu e a vacina tem uma tal de Anvisa, que eu respeito e alguns não querem respeitar – afirmou.
O presidente questionou ainda as cláusulas de segurança das vacinas, e defendeu que “não se pode aplicar qualquer coisa no povo”.
– Tudo o que vi até agora de vacinas que poderão ser disponíveis tem uma cláusula que diz o seguinte: eles não se responsabilizam por qualquer efeito colateral – disse Bolsonaro, que defende a ideia de que cada paciente assine um termo de consentimento.
Até o momento, cerca de 17 países iniciaram a campanha de imunização. No domingo (27), começa também a vacinação com o imunizante da Pfizer/BioNtech nos países da União Europeia.
Cientistas do Reino Unido estão testando um novo medicamento, desenvolvido pela University College London Hospitals (UCLH) e AstraZeneca, que pode impedir que alguém exposto ao coronavírus desenvolva a doença Covid-19, e, assim, salvar muitas vidas, segundo publicação do The Guardian.
A terapia com anticorpos conferiria imunidade instantânea contra a doença e poderia ser administrada como um tratamento de emergência para pacientes internados em hospitais e residenciais para idosos a fim de ajudar a conter os surtos.
Pessoas que vivem em famílias onde alguém pegou Covid-19 também podem receber o medicamento para garantir que também não sejam infectadas. Também pode ser dado a estudantes universitários, entre os quais o vírus se espalhou rapidamente.
– Se pudermos provar que este tratamento funciona e evitar que as pessoas sejam expostas ao vírus para desenvolver o Covid-19, seria uma adição importante ao arsenal de armas que está sendo desenvolvido para combater esse vírus terrível – afirma a médica Catherine Houlihan, virologista da University College London Hospitals que está liderando o estudo sobre o medicamento.
A equipe espera que o teste mostre que o coquetel de anticorpos protege contra Covid-19 por entre seis e 12 meses. Os participantes dos testes estão recebendo o medicamento em duas doses. Se for aprovado, será oferecido a alguém que foi exposto à Covid nos oito dias anteriores.
Segundo Houlihan, o remédio poderá estar disponível em março ou abril se for aprovado pelo regulador de medicamentos após análise das evidências do estudo.
– A vantagem deste medicamento é que ele fornece anticorpos imediatos – explica Houlihan.
*Estadão