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Após duas semanas de restrições em Salvador, o prefeito Bruno Reis (DEM) afirma que houve uma queda na taxa de transmissão do coronavírus. "Quando iniciamos, em 27 de fevereiro, tínhamos fator RT de 1,27. Caiu para 1,15", afirmou, citando o termo técnico referente à taxa. Ele divulgou essa informação em coletiva de imprensa virtual, realizada na manhã desta terça-feira (16), para apresentar os novos respiradores.

 

 

Como Bruno ressalta, esses dados se refletem em um menor número de casos ativos. Por exemplo, no dia 26 de dezembro, a capital baiana tinha 2.912 pessoas atualmente com coronavírus. Nesta segunda (15), havia 1.555 pessoas com o vírus.

 

Ainda assim, as taxas de internação não caíram. Dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) indicam que 87% dos leitos Covid de UTI adulto estão ocupados nesta manhã (16). Por conta disso, a cidade permanecerá com as atividades não essenciais suspensas pelo menos até às 5h da próxima segunda-feira (22).

Fonte: Bahia Notícias

O município de Itabuna, no Sul baiano, registrou mais quatro óbitos por Covid-19 nos últimos quatro dias. Em boletim divulgado nesta segunda-feira (15), a prefeitura informou que agora já são 448 perdas durante a pandemia, enquanto na quinta-feira (11) eram 444.

No comunicado, a gestão disse que os óbitos não necessariamente ocorreram nas últimas 24 horas. No mesmo boletim, a prefeitura informou a constatação de mais 331 casos confirmados nos últimos quatro dias, com o número total de 24.946. Há ainda 512 casos ativos, os que podem passar o vírus para outras pessoas. No município, 28 pessoas estão internadas em UTI, e 30 em leitos clínicos. 
 

VACINAÇÃO
Nesta quarta-feira (17), a prefeitura vai vacinar idosos com 78 anos ou mais. Eles vão receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19. O atendimento descentralizado será das 8 às 15 horas nas Unidades Básicas de Saúde.

 

Ainda segundo a prefeitura, no mesmo dia será aplicada a segunda dose do imunizante nos trabalhadores de saúde e idosos com 80 anos ou mais. Este atendimento ocorrerá exclusivamente na Rede de Frio, no Centro de Saúde José Maria de Magalhães Neto (antigo Sesp), das 9 às 14 horas.

 

Pessoas da faixa etária correspondente devem trazer carteira de identidade (RG), Cartão SUS, CPF e comprovante de residência.

Fonte: Bahia Notícias

Com o envio de 40 respiradores pelo Ministério da Saúde, a prefeitura de Salvador vai abrir mais 30 leitos de UTI para pacientes com Covid-19. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira (16) pelo prefeito Bruno Reis, que detalhou como os equipamentos serão distribuídos. 

 

Do total de respiradores, 25 são de cabeceira e podem ser usados durante o procedimento de intubação de forma permanente. O município já tem na reserva outros seis aparelhos do tipo, que foram liberados judicialmente após ficarem sem uso no Instituto Bahiano de Ortopedia e Traumatologia (Insbot). 

 

Conforme detalhado pelo prefeito, dez unidades serão destinadas para o Hospital Salvador, na Federação. A ação permitirá que o local entre em plena capacidade de funcionamento até este final de semana. Já o recém-inaugurado hospital de campanha da Estação Cidadania, em Itapuã, receberá 20 respiradores que, na prática, serão usados numa manobra interna de transformação de leitos de enfermaria – atualmente existentes na estrutura – para vagas de terapia intensiva. 

 

Os demais 15 aparelhos são de transporte e serão usados provisoriamente em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), até a regulação dos pacientes para hospitais de referência.

 

“Vamos abrir em, no máximo dez dias, mais 30 leitos de UTI. Hoje já temos 256, sendo que na primeira onda da pandemia eram 228 vagas. Esse é um dos esforços que fazemos para enfrentar a pandemia”, explicou o chefe do Executivo municipal. 

 

MUDANÇA NO PÚBLICO DE INTERNADOS

Bruno Reis chamou atenção para a mudança do quadro de internações provocadas pela Covid-19, que está sendo menos frequente para pacientes da terceira idade. O cenário é considerado reflexo da vacinação desse público-alvo.

 

“Na primeira onda da pandemia, a cada 100 pacientes nas UPAs, 60 eram idosos. Agora são 40.  Isto é, hoje temos 60% de adultos de 30 a 59 anos. Isso mostra que a vacina começou a surtir efeito. Só ela vai permitir saímos dessa situação que nos encontramos”, enfatizou.

Fonte: Bahia Notícias

Fonte: Grupo Santo Antonio

Fonte: Grupo Santo Antonio

O Vaticano anunciou que padres e outros ministros da Igreja Católica não podem abençoar uniões entre pessoas do mesmo sexo e que tais bênçãos não serão consideradas lícitas se forem realizadas. Segundo nota oficial, divulgada nesta segunda-feira (15) por um dos órgãos responsáveis por estabelecer diretrizes para os católicos, "Deus não pode abençoar o pecado". 

 

De acordo com reportagem da Folha,  a Congregação para a Doutrina da Fé (CDF) emitiu a decisão em resposta a perguntas enviadas por algumas paróquias que expressaram o desejo de conceder tais bênçãos como um sinal de boas-vindas aos gays católicos, já que a Igreja atualmente não permite o casamento homossexual.

 

Com aval do Papa Francisco, a resposta foi negativa, embora a CDF tenha reconhecido o pedido como "motivado por um desejo sincero de acolher e acompanhar os homossexuais" e ajudá-los a crescer na fé. O órgão disse que a decisão "não se destina a ser uma forma de injusta discriminação, mas sim um lembrete da verdade do rito litúrgico".

 

A publicação destaca ainda que a nota da CDF diz que, uma vez que o casamento entre um homem e uma mulher é um sacramento e as bênçãos estão relacionadas ao sacramento do casamento, elas não podiam ser estendidas a casais entre pessoas mesmo sexo.

 

“Por esse motivo, não é lícito dar bênção a relacionamentos, ou a parcerias estáveis, que envolvam atividade sexual fora do casamento (ou seja, fora da união indissolúvel de um homem e uma mulher, aberta em si mesma à transmissão da vida), como é o caso das uniões entre pessoas do mesmo sexo ", diz a nota da CDF.

Fonte: Bahia Notícias

A  Legião da Boa Vontade (LBV) entregou 400 kits com materiais pedagógicos para crianças da cidade de Uauá, no Sertão São Francisco. Os kits escolares foram entregues nos dias 11 e 12 nas Escolas Municipais Padre Gregório, no povoado de Santana e Santo Antônio, no povoado Caratacá e às Escolas Municipais Castro Alves, no povoado de Bendegó da Pedra e Santo Antônio, no povoado Sítio de Tomás. 

 

Ao receber o kit, a pequena Isabel Andrade Dias, 8 anos, revelou um sonho. “Eu estou sentindo falta da escola, dos meus amigos, da professora, de ler, de estudar... eu quero ser médica e quando você estuda pra crescer, você pode ser médica. Quero ser médica para cuidar das pessoas”, disse.

 

De acordo com a instituição, cada criança recebeu uma mochila com  materiais escolares, como caixa de giz de cera, lápis de cor, caneta, estojo, apontador, borracha, régua, caneta, caderno de brochura e tesoura sem ponta.  Para Maricélia Araújo de Morais, Gestora da Escola Municipal Santo Antônio, esses materiais evitam que as famílias precisem comprometer na alimentação dos seus filhos “A gente que conhece essa realidade, que nascemos e fomos criados aqui, sabemos da importância desses kits. Vai facilitar muito porque, uma mãe que ia precisar tirar dinheiro do bolsa família pra comprar o caderno, ela faz um sacrifício na mesa dela, mas quando vem esse kit, ela não vai mais precisar tirar na alimentação da família. E agora com as aulas remotas, eles vão precisar desses itens” disse.   
 

Fonte: Bahia Notícias

As universidades estaduais da Bahia  - UNEB, UEFS, UESC e UESB - e os municípios irão receber apoio do governo do Estado, mediante o  Programa de Apoio às Universidades Públicas do Estado da Bahia, para a revalidação de diplomas de graduação em medicina expedidos por instituições estrangeiras de educação superior. O decreto que institui o programa foi publicado no Diário Oficial de sábado (13) assinado pelo governador Rui Costa e pelos secretários da Educação, Jerônimo Rodrigues; da Saúde, Fábio Vilas-Boas; e da Casa Civil, Carlos Melo.

 

A iniciativa do Estado tem como objetivo aumentar a oferta de médicos para atender à demanda muito acima da média provocada pela Covid-19. A pandemia levou a Bahia a declarar Estado de Calamidade Pública em todo o território baiano, através dos decretos 19.626, de 9 de abril de 2020, e 20.048, de 7 de outubro de 2020, e a Situação de Emergência ratificada no decreto nº 19.586, de 27 de março de 2020.

 

O novo decreto institui que é facultativa a adesão das universidades públicas, que precisam estar regularmente credenciadas, criadas e mantidas pelo poder público e que tenham curso de medicina regularmente reconhecido. Os municípios também poderão aderir ao programa para integrar a realização de atividade de avaliação processual e prática profissional, sob supervisão médica, na rede municipal de Saúde. 

 

Os procedimentos internos de revalidação deverão contar com programa de adaptação formativa que permita a integração teórico-prática e possibilite a verificação e o desenvolvimento de competências, conhecimentos, habilidades e atitudes requeridas para o exercício profissional. A referência são as necessidades do Sistema Único de Saúde – SUS, em nível equivalente ao exigido nas Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Medicina no Brasil, compreendida a realização de avaliação teórica e prática. A proposta do programa de revalidação interinstitucional já foi aprovada pelos Conselhos Superiores das Universidades Estaduais.

 

A Secretaria da Saúde (SESAB), por meio da Superintendência de Recursos Humanos e da Escola de Saúde Pública da Bahia Professor Jorge Novis, apoiará as Universidades Públicas do Estado que aderirem ao Programa de que trata o Decreto. As despesas necessárias à implantação do Programa instituído por este Decreto serão feitas por recursos próprios da Secretaria de Educação e da SESAB.

 

Para o presidente do Fórum de Reitores das Universidades Estaduais e reitor da UESC, Alessandro Fernandes, o programa “vai dar celeridade ao processo de revalidação sem perder a qualidade de excelência dos nossos cursos. Com isso, nós vamos ampliar o número de vagas para a revalidação, com o diferencial que as universidades irão aplicar in loco”, afirmou. Além de destacar a importância do investimento para a luta contra a Covid 19, Fernandes também ressalta que, após a pandemia, as universidades que aderirem ao programa continuarão credenciadas para aplicar o exame.  “Isso será fundamental para a Saúde baiana ao longo do tempo”. 

Fonte: Bahia Notícias

As universidades estaduais da Bahia  - UNEB, UEFS, UESC e UESB - e os municípios irão receber apoio do governo do Estado, mediante o  Programa de Apoio às Universidades Públicas do Estado da Bahia, para a revalidação de diplomas de graduação em medicina expedidos por instituições estrangeiras de educação superior. O decreto que institui o programa foi publicado no Diário Oficial de sábado (13) assinado pelo governador Rui Costa e pelos secretários da Educação, Jerônimo Rodrigues; da Saúde, Fábio Vilas-Boas; e da Casa Civil, Carlos Melo.

 

A iniciativa do Estado tem como objetivo aumentar a oferta de médicos para atender à demanda muito acima da média provocada pela Covid-19. A pandemia levou a Bahia a declarar Estado de Calamidade Pública em todo o território baiano, através dos decretos 19.626, de 9 de abril de 2020, e 20.048, de 7 de outubro de 2020, e a Situação de Emergência ratificada no decreto nº 19.586, de 27 de março de 2020.

 

O novo decreto institui que é facultativa a adesão das universidades públicas, que precisam estar regularmente credenciadas, criadas e mantidas pelo poder público e que tenham curso de medicina regularmente reconhecido. Os municípios também poderão aderir ao programa para integrar a realização de atividade de avaliação processual e prática profissional, sob supervisão médica, na rede municipal de Saúde. 

 

Os procedimentos internos de revalidação deverão contar com programa de adaptação formativa que permita a integração teórico-prática e possibilite a verificação e o desenvolvimento de competências, conhecimentos, habilidades e atitudes requeridas para o exercício profissional. A referência são as necessidades do Sistema Único de Saúde – SUS, em nível equivalente ao exigido nas Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Medicina no Brasil, compreendida a realização de avaliação teórica e prática. A proposta do programa de revalidação interinstitucional já foi aprovada pelos Conselhos Superiores das Universidades Estaduais.

 

A Secretaria da Saúde (SESAB), por meio da Superintendência de Recursos Humanos e da Escola de Saúde Pública da Bahia Professor Jorge Novis, apoiará as Universidades Públicas do Estado que aderirem ao Programa de que trata o Decreto. As despesas necessárias à implantação do Programa instituído por este Decreto serão feitas por recursos próprios da Secretaria de Educação e da SESAB.

 

Para o presidente do Fórum de Reitores das Universidades Estaduais e reitor da UESC, Alessandro Fernandes, o programa “vai dar celeridade ao processo de revalidação sem perder a qualidade de excelência dos nossos cursos. Com isso, nós vamos ampliar o número de vagas para a revalidação, com o diferencial que as universidades irão aplicar in loco”, afirmou. Além de destacar a importância do investimento para a luta contra a Covid 19, Fernandes também ressalta que, após a pandemia, as universidades que aderirem ao programa continuarão credenciadas para aplicar o exame.  “Isso será fundamental para a Saúde baiana ao longo do tempo”. 

Fonte: Bahia Notícias

Entre os destinos das 7,4 milhões de comprimidos de cloroquina, distribuídos pelo governo federal, através do Ministério da Saúde, estão seis municípios da Bahia e o próprio estado. Nos "kits Covid" enviados para a realização do tratamento precoce para o combate Covid-19 constavam difosfato de cloroquina 150 mg e hidroxicloroquina 200 mg, totalizando 280.500 comprimidos.

 

 

Segundo documento disponibilizado pelo Ministério da Saúde, através de pedido de lei de acesso à informação obtido pela Fiquem sabendo, além do estado da Bahia que, recebeu através da Secretaria de Saúde do estado, os municípios de Jequié, Vitória da Conquista, Itapetinga, Porto Seguro, Feira de Santana, Vera Cruz tiveram os lotes dos medicamentos desembarcando nas cidades. 

 

O estado da Bahia recebeu a maior quantidade de comprimidos, com 51 mil comprimidos de difosfato de cloroquina de 150mg em três cargas. Entre as cidades, o município que mais recebeu comprimidos foi Porto Seguro: 80 mil, em dois lotes de difosfato de cloroquina de 150mg.

 

Já Feira de Santana recebeu 56 mil comprimidos de difosfato de cloroquina de 150mg. Vitória da Conquista foi destino de 50 mil comprimidos de difosfato de cloroquina de 150mg, em apenas um lote. Jequié recebeu ao todo 13 mil e 500 comprimidos de difosfato de cloroquina de 150mg e Itapetinga 9 mil comprimidos do mesmo medicamento.

 

Diferentemente das outras cidades, Madre de Deus e Vera Cruz receberam a hidroxicloroquina de 200mg. Madre foi destino de 9 mil comprimidos e Vera Cruz recebeu 4 mil e 500 comprimidos.

 

Dos 10 municípios com maior número de óbitos por residência, três deles receberam o "kit Covid". A cidade de Feira de Santana, segunda no ranking com 547 mortes, Vitória da Conquista, quarta colocada tem 354 óbitos e Jequié que registrou até a última segunda-feira (15) 245 óbitos por conta da Covid-19.

 

Já com relação ao número de casos registrados, as três cidades ainda permanecem entre as 10 que mais têm infecções confirmadas. Feira de Santana já registrou 31.597 casos, Vitória da Conquista tem 22.374 e Jequié já contabilizou 12.666 casos da Covid-19.

Fonte: Bahia Notícias

Fonte: Grupo Santo Antonio

Fonte: Grupo Santo Antonio

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou uma mulher, que alegou abalo emocional e psicológico, a voltar a usar o nome de solteira por não ter se adaptado ao nome de casada.

 

Embora não haja previsão legal para o procedimento, a relatora ministra Nancy Andrighi, destacou que, nesse tipo de caso, “deve sobressair, a toda evidência, o direito ao nome enquanto atributo dos direitos da personalidade”.

 

Segundo a Agência Brasil, a relatora destacou que a mudança de nome não necessariamente prejudica a identificação da pessoa, que pode ser feita pelos números de documentos como CPF e RG, por exemplo.

 

À Justiça, a mulher alegou que a adoção do nome do marido lhe gerou desconforto por ter ocorrido em detrimento ao sobrenome do pai, que se encontra em vias de sumir, pois os últimos familiares que o carregam estão em grave situação de saúde. Por esse motivo, ela desejava retomar o uso do nome de solteira, para que ele não deixe de existir.

 

Ainda conforme a publicação, a mulher conseguiu uma primeira decisão favorável, mas que depois foi revertida em segunda instância, motivo pelo ela qual recorreu ao STJ.

 

Conforme o voto da relatora, o STJ reconheceu que as justificativas para a mudança de nome não eram frívolas e que o tribunal tem cada vez mais flexibilizado as regras que disciplinam as trocas de nome, de modo a amoldá-las a uma nova realidade social.

 

A ministra Nancy Andrighi reconheceu que ainda é comum as mulheres abdicarem de parte significativa de seus direitos de personalidade para incorporar o sobrenome do marido, devido a motivos diversos, entre os quais a histórica dominação patriarcal e o desejo de usufruir do prestígio social do nome. A evolução da sociedade, contudo, tem reduzido a fenômeno, acrescentou ela.

 

A adoção do nome do marido ao se casar é facultativa no Brasil desde os anos 1960. A partir do Código Civil de 2002, o marido também pode acrescentar o sobrenome da mulher ao seu. A legislação prevê que o nome de solteira pode voltar a ser adotado em alguns casos específicos, entre os quais o divórcio e a condenação do cônjuge na esfera criminal.

Fonte: Bahia Notícias

Os principais líderes do PT afinaram o discurso com o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e passaram a difundir a narrativa de que a prioridade neste momento não é a provável candidatura dele ao Planalto em 2022, mas a consolidação do partido como principal opositor ao governo Jair Bolsonaro.

 

Lula, que teve os direitos políticos restabelecidos por decisão do ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), deu o tom para os correligionários na quarta-feira (10), ao falar pela primeira vez desde a anulação das condenações sofridas por ele na Operação Lava Jato de Curitiba.

 

Embora petistas afirmem que o momento é de cautela, por ser necessário esperar conclusões na esfera jurídica, a candidatura do ex-presidente é defendida sem ressalvas no partido. Mais do que isso, há o sentimento de que ele será imbatível nas urnas e governará o país pela terceira vez.

 

Outra certeza que começa a tomar forma é a de que a chapa deve ir além do PT e contemplar outra sigla, em uma consequência natural do discurso pró-união que Lula apresentou. De qualquer forma, a definição de alianças é vista como estratégica e deve ficar só para o ano que vem.

 

Pego de surpresa, o PT --que até então trabalhava com a pré-candidatura de Fernando Haddad-- aguardou a manifestação do ex-presidente para entender as bases da campanha que deve vir aí.

 

As expressões estampadas no painel atrás do petista, ao fazer seu pronunciamento no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP), foram o cerne da mensagem e a senha para os colegas: "vacina para todos", "auxílio emergencial já" e "saúde, emprego e justiça para o Brasil".

 

Dirigentes, parlamentares e assessores ouvidos pela reportagem endossaram, de diferentes modos, a visão de que a campanha em 2022 depende do que será feito em 2021 sobre os temas urgentes, algo que Lula cobrou não só do PT, mas de toda a esquerda, como pressuposto para arranjos eleitorais.

 

Concretamente, ele quer se somar aos quatro governadores da sigla (nos estados da Bahia, Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte) e à bancada federal petista na implementação de medidas que façam frente ao que chamou de "desgoverno" de Bolsonaro.

 

Enquanto mantém conversas com políticos e busca formar um consenso de esquerda ou até mesmo de centro em torno de si, Lula quer evitar, segundo aliados, a deflagração de uma campanha eleitoral aberta diante da fase mais avassaladora da pandemia de Covid-19 no país.

 

"Falar de qualquer questão eleitoral hoje espalha, e não unifica. Não dá para colocar isso na frente", diz a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. "Qualquer coisa relacionada a 2022 vai passar antes por 2021. Além de tudo, temos responsabilidade com o país", segue a deputada federal.

 

"O momento é de aglutinar forças para enfrentar Bolsonaro e tentar encontrar soluções para esta grave crise em que ele enfiou o Brasil. Temos que subir o tom nesse sentido, falar do SUS, da renda emergencial, do desemprego."

 

De acordo com o secretário de comunicação do PT, Jilmar Tatto, a provável entrada do ex-presidente no pleito é desde já consensual na sigla. "A candidatura do Lula dá um freio de arrumação, um rearranjo na política brasileira, já que ele tem grande capacidade de atrair e unificar a esquerda", afirma.

 

Ainda neste ano, o PT pretende criar um grupo de trabalho para fazer um levantamento dos palanques da legenda nos estados. A estratégia é adiar até o segundo semestre, pelo menos da porta para fora, as discussões a respeito de campanha.

 

A realização de caravanas em diferentes estados, como as que Lula promoveu entre 2017 e 2018 e pensava em reeditar em 2020, antes da eclosão da pandemia, já aparece entre as ideias defendidas por integrantes responsáveis pela mobilização da militância.

 

Há, porém, o obstáculo da pandemia. Lula tomou a primeira dose da vacina neste sábado (13), mas as prováveis aglomerações em seus deslocamentos causam preocupação. No esforço de contraposição a Bolsonaro --criticado pelo desprezo às medidas de proteção e pela postura anticiência--, qualquer deslize pode facilitar ataques, observam auxiliares.

 

"A agenda do Lula não vai ser pensada para 2022, mas para a reconstrução do país. É isso que o PT vai ajudar a organizar", pontua Tatto.

 

O retorno de Lula ao páreo das urnas empolgou setores da legenda a ponto de membros ventilarem a hipótese de que uma vitória dele estaria garantida e arriscarem até a previsão otimista de um triunfo no primeiro turno.

 

"Às vezes, a gente fala uma coisa e não repercute. O Lula fala e a repercussão é outra", diz o presidente do PT em São Paulo, Luiz Marinho. "Ele é fundamental para enfrentar a tragédia da destruição de políticas públicas sob o Bolsonaro, um lunático que vive insinuando golpe pela força."

 

Em fevereiro, o papel de pré-candidato foi assumido por Haddad. O ex-prefeito iniciou uma série de encontros para posicionar o PT no debate de 2022, mas suspendeu os deslocamentos por causa das restrições sanitárias. Ele, porém, manterá o roteiro conforme a pandemia permitir, com idas ao Rio de Janeiro e ao Nordeste, depois de ter visitado Minas Gerais.

Fonte: Bahia Notícias

Mais duas unidades de urgência para atender pacientes Covid-19 que necessitam de leitos de enfermaria começam a funcionar a partir desta segunda-feira (15) em Salvador, nos bairros do IAPI e do Imbuí. 

 

Com o incremento, a capital baiana passa a ter quatro unidades básicas de saúde remodeladas – incluindo as localidades de Itapuã e Pirajá, já em funcionamento. A medida visa ampliar a capacidade de assistência da rede municipal e ajuda a desafogar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e gripários.

 

Segundo a prefeitura, as estruturas funcionarão 24 horas, sete dias por semana (inclusive finais de semana e feriados), para atender pacientes que tenham demandas de emergência, mas com  quadros clínicos mais leves.

 

No total, 250 profissionais entre médicos, enfermeiros, assistente social, farmacêutico, nutricionista, técnico de enfermagem e demais trabalhadores da saúde estarão envolvidos na assistência das unidades. Todas elas terão gestão da Fundação ABM de Pesquisa e Extensão na Área da Saúde (Fabamed).

 

“Estamos com equipes especializadas e preparadas para o acolhimento dessas demandas. O Ponto de Atenção às Urgências foi planejado, montado e aparelhado especialmente para atender as situações de urgência e emergência, para garantir uma assistência qualificada e resoluta por parte dos profissionais de saúde da Fabamed”, destacou Cláudia Carvalho, diretora geral da entidade. 

 

SERVIÇOS REMANEJADOS

Para assegurar a assistência de atenção básica para população de Pirajá, os serviços complementares (curativo, coleta de material para exames laboratoriais, vacinação, marcação de consulta para outras especialidades e dispensação de medicamentos básicos) foram remanejados para Escola Municipal Alexandrina Pita, localizada na Rua Elísio Mesquita, no próprio bairro. Os atendimentos no local funcionarão de segunda a sexta-feira, sempre das 8h às 17h.

 

Já em Itapuã, IAPI e Imbuí, as equipes de saúde foram redistribuídas para reforçar o quadro de profissionais em outros postos da região.

Fonte: Bahia Notícias

A Bahia registrou neste domingo (14) um novo recorde de pacientes internados em leitos de UTI Covid, desde o início da pandemia. De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), são 1.137 pessoas nesta situação, 26 delas crianças ou adolescentes. Com isso, a ocupação de leitos de UTI adultos atingiu 89%.

 

Nas últimas 24h, 80 óbitos foram registrados por causa da doença - são 13.239 mortes desde o início da pandemia no estado. O boletim epidemiológico deste domingo também contabilizou mais registrados 2.916 casos de Covid-19, sendo que 743.064 já foram confirmados até o momento. 

 

Dentre os óbitos, 56,02% ocorreram no sexo masculino e 43,98% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,95% corresponderam a parda, seguidos por branca com 20,96%, preta com 14,95%, amarela com 0,51%, indígena com 0,14% e não há informação em 8,48% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 69,35%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,21%).

 

Os números de pacientes à espera de leitos mostram que o sistema de saúde baiano continua sob pressão. Às 15h deste domingo, 495 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 255 pedidos eram para internação em leitos clínicos adultos. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Fonte: Bahia Notícias

Primeira cidade a vacinar os moradores em massa contra a covid-19, Serrana (SP) encerra neste domingo (14) etapa de imunização. Segundo a Agência Brasil, a população participa de estudo clínico do Instituto Butantan para medir a eficácia da CoronaVac contra a disseminação do novo coronavírus.

 

De acordo com o Instituto Butantan, neste domingo, estão sendo vacinados os últimos moradores do grupo azul, que tem a maior quantidade de moradores. A cidade, de 45,6 mil habitantes, foi dividida em quatro regiões de vacinação (verde, amarela, cinza e azul), dos quais cerca de 30 mil estão aptos a serem imunizados.

 

SEGUNDA FASE
Na quarta-feira (17), a pesquisa entra em uma nova etapa, quando a população começa a receber a segunda dose da vacina. O cronograma seguirá o processo da primeira dose, começando pelos moradores da região verde e passando para as regiões amarela, cinza e azul.

 

Segundo o Instituto Butantan, as primeiras conclusões da pesquisa devem começar a ser divulgadas cerca de um mês após o encerramento da aplicação da segunda dose, ou seja, três meses após o início do estudo clínico. Como a vacinação em massa começou em 17 de fevereiro, os resultados devem sair em meados de maio.

 

IMUNIZAÇÃO EM MASSA
Diferentemente do restante do país, onde o plano de vacinação imuniza primeiramente os grupos prioritários, em Serrana, toda a população adulta está recebendo a CoronaVac ao mesmo tempo, conforme a publicação. De acordo com o Butantan, um dos fatores que pesou na escolha da cidade para a realização do estudo foi a proximidade com Ribeirão Preto, onde trabalham diariamente cerca de um quarto dos moradores de Serrana.

 

A adesão ao estudo clínico foi voluntária. Todo morador com mais de 18 anos estava apto a ser vacinado, com exceção das grávidas, das lactantes e de pessoas com contraindicação médica.

Fonte: Bahia Notícias

Fonte: Grupo Santo Antonio

A situação da Covid-19 no Brasil é "profundamente preocupante" e será preciso um esforço considerável para mudar de direção, afirmou nesta sexta (12) a OMS (Organização Mundial da Saúde).

"O cenário brasileiro piorou desde a semana passada, com alta taxa de positivos entre pessoas testadas, forte incidência de novos casos, elevação no número de mortes, rápido aumento na ocupação de UTIs e sistema de saúde sob estresse extremo", afirmou o diretor-executivo da entidade, Michael Ryan.

"Começando pelo governo, todos no Brasil precisam levar a pademia a sério", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

"Estou profundamente preocupado com o aumento nas mortes. Não haverá redução significativa no contágio sem medidas sociais sérias, é preciso que haja mensagem clara das autoridades sobre a gravidade da situação e a necessidade das restrições, e o governo precisa fazer cumprir as medidas", afirmou.

Nos últimos dias o Brasil superou 2.000 mortes diárias por Covid-19. A média móvel de mortes também permanece em níveis altíssimos e com recordes sucessivos.

Ghebreyesus se disse desconcertado com a resposta brasileira à pandemia, completamente contrária às suas expectativas. "Visitei o Brasil muitas vezes interessado em seu forte sistema de atenção básica, seu programa de medicina da família. É um sistema robusto de vigilância, que permitiria ter lidado muito melhor com a pandemia", disse o diretor-geral.

Segundo Ryan, "cientistas, profissionais de saúde e a população do Brasil podem vencer a Covid-19, mas a dúvida é se podem contar com o apoio de que precisam para isso".

Ele afirmou que o país sempre foi referência em medidas de saúde pública no mundo, como na erradicação de doenças como sarampo e pólio, e suas ações impactam outros países "para o bem e para o mal".

"Gostaríamos de ver o Brasil indo em outra direção, mas antes disso será preciso um esforço considerável. Enquanto muitos países nas Américas do Sul e Central estão indo por um bom caminho, o Brasil não está", afirmou o diretor-executivo.

A OMS têm elevado progressivamente o tom de suas declarações sobre a situação brasileira nas últimas semanas, abandonando aos poucos ressalvas como o fato de que o país e grande e complexo e citando com mas frequência a responsabilidade de autoridades e a necessidade de levar a pandemia a sério.

A líder-técnica da OMS Maria van Kerkhove disse que há indícios de que a variedade identificada no Brasil, a P.1, é mais contagiosa e também provoca mais mortes, embora seja difícil avaliar esse efeito quando os hospitais estão em colapso.

"Quando a transmissão está fora de controle, cresce o número de casos, há mais doentes graves, mais hospitalizações e a pressão sobre o sistema de saúde provoca mais mortes desnecessárias", afirmou ela.

Segundo Kerkhove, ainda que a variante P.1 represente um risco maior, ela pode ser contida com medidas básicas como uso de máscaras, redução da mobilidade e do contato físico e higiene das mãos.

As novas menções a problemas no Brasil acontecem um ano depois do registro da primeira morte por Covid-19 no Brasil: da paulistana Rosana Urbano, 57 anos, no Hospital Municipal Doutor Carmino Cariccio (zona leste).

Trezentos e sessenta e cinco dias depois, o país conta 273 mil mortos e 11,2 milhões de casos confirmados.

Fonte: Bahia Notícias

A Justiça de Santa Catarina condenou duas professoras e três auxiliares de uma pré-escola, no município de Fraiburgo, por praticar tortura psicológica como forma de castigo contra até 22 crianças de berçário.

 

Segundo o portal G1, a condenação dos cinco funcionários aconteceu no dia 19 de fevereiro e foi divulgada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), que é o titular da ação, na última quinta-feira (11). A decisão ainda é passível de recurso.

 

De acordo com a denúncia, as crianças que choravam ou não agiam da forma como as professoras mandavam eram colocadas em uma caixa de papelão que dentro, tinha um boneco com uma máscara "aterrorizante" de monstro. Os buracos da caixa e a abertura eram fechados com pano ou abas. A prática era feita com alunos dos berçários I e II, que abriga crianças de 3 meses até 2 anos.

 

Segundo o MP-SC, as vítimas eram colocadas em um "intenso sofrimento mental", já que mesmo as crianças que não eram colocadas dentro da caixa presenciavam as cenas, ouvindo o choro e o desespero das vítimas. "As vítimas, que eram mantidas dentro da caixa por tempo suficiente para ficarem atemorizadas, reagiam chorando impulsiva e incontrolavelmente diante da pressão psicológica a que eram submetidas", detalha o MP-SC.

 

O nome da instituição de ensino não foi divulgado para preservar a identidade dos envolvidos e o caso está em segredo de justiça. A diretora da entidade também foi condenada por omissão. A pena aplicada a cada uma das condenadas foi de dois anos de detenção, em regime aberto. Elas ficaram sujeitas a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para o exercício da profissão pelo dobro da pena aplicada.

Fonte: Bahia Notícias
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