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O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou estranhar a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvsa) de suspender o estudo clínico da vacina Coronavac no Brasil, após ocorrência de evento adverso grave. Desenvolvido pela chinesa Sinovac, o imunizante será produzido no país pelo órgão, ligado ao governo de São Paulo.

 

O efeito adverso em questão foi a morte de um voluntário de 33 anos, morador da capital paulista, no dia 29 de outubro. Segundo Covas, no entanto, o caso não teve relação com a Coronavac. "A Anvisa foi notificada de um óbito, não de um efeito adverso. Nós até estranhamos um pouco essa decisão da Anvisa porque é um óbito não relacionado à vacina"”, disse em entrevista à TV Cultura. 

 

Segundo a Folha de S. Paulo, as autoridades de saúde do estado receberam nesta segunda (9) a informação de que o óbito não está relacionado com a vacina, embora não haja dados públicos, como por exemplo se o voluntário havia recebido uma dose do imunizante ou um placebo.

 

Covas afirmou que, entre os milhares de participantes do estudo, podem ocorrer mortes por causas não relacionadas à vacina, como acidentes de trânsito. Em estudos de drogas e vacinas, mesmo esses tipos de acidentes precisam ser relatados. Ele também solicitou esclarecimentos à Anvisa sobre a decisão. 

 

Segundo integrantes do governo, houve um boicote da Anvisa ao fazer a suspensão sem informar o instituto antes, embora não haja uma obrigação legal de fazê-lo. Em nota, o Instituto Butantan afirmou que foi surpreendido com a decisão da Anvisa e que está apurando em detalhes o que houve com o andamento dos estudos clínicos da Coronavac. O Butantan disse ainda que está à disposição da agência reguladora brasileira para prestar todos os esclarecimentos necessários sobre qualquer evento adverso que os estudos clínicos possam ter apresentado até momento.

 

O governo paulista lamentou ter sido informado pela imprensa e não diretamente pela Anvisa, como normalmente ocorre em procedimentos clínicos desta natureza, sobre a interrupção dos testes da vacina Coronavac. Segundo a Anvisa, esse tipo de interrupção é previsto pelas normativas da Anvisa e faz parte dos procedimentos de Boas Práticas Clínicas esperadas para estudos clínicos conduzidos no Brasil.

 

"A Anvisa reitera que, segundo regulamentos nacionais e internacionais de Boas Práticas Clínicas, os dados sobre voluntários de pesquisas clínicas devem ser mantidos em sigilo, em conformidade com princípios de confidencialidade, dignidade humana e proteção dos participantes", afirma. 

 

A Coronavac é a aposta do governador João Doria (PSDB) para controlar a pandemia e virou alvo de críticas por parte do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), seu rival político.

 

Em outubro, Bolsonaro voltou atrás no acordo anunciado na véspera pelo ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, para a compra de 46 milhões de doses da Coronavac. "NÃO SERÁ COMPRADA", escreveu Bolsonaro em uma rede social ao responder a um internauta que alegara querer ter "um futuro, mas sem interferência da ditadura chinesa".

Fonte: Bahia Notícias

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) adquiriu 13 novos equipamentos/servidores para aumentar a capacidade de processamento dos sistemas judiciais da Corte. De acordo com a Secretaria de Tecnologia da Informação e Modernização do TJ, será possível dedicar equipamentos exclusivamente para uso do PJE, evitando a concorrência por recursos computacionais com outros sistemas. 

 

Os equipamentos também proporcionarão maior segurança dos sistemas. O último investimento em equipamentos do tipo servidores para o Data Center do Tribunal ocorreu em 2015, mediante doação de 16 servidores pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para a implantação do PJE. O investimento foi divulgado após ataque hacker no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que ainda restabelece os serviços. 

Fonte: Bahia Notícias

O município de Amargosa, no Vale do Jiquriçá, teve nesta terça-feira (10) um decreto de emergência reconhecido pelo Estado. O fato se deve aos prejuízos causados pelos tremores de terra. A medida tem validade de 90 dias, contados a partir do primeiro decreto, feito pela prefeitura em 3 de setembro.

 

Com o decreto, o município passa a receber ajuda que deve ser direcionada aos locais que tiveram problemas com os tremores. É também permitodo dispensar licitações em contratos que sirvam para minimizar os efeitos causados.

 

Em Amargosa, a localidade mais afetada foi a de Corta-mão onde residências apresentaram rachaduras. Os abalos também causaram susto na população. Os tremores tiveram início no final de agosto passado. Pelo menos, 43 cidades das regiões do Vale do Jiquiriçá, Reôncavo e Baixo Sul registraram o fenômeno.


ESTIAGEM

No mesmo decreto, o governo estadual decretou situação de emergência em Pindaí, no Sertão Produtivo, sudoeste baiano. O motivo foi a estiagem que afeta as atividades econômicas do município. Segundo a medida, o decreto vale por 180 dias, com início retroativo em 28 de setembro, quando foi homologado pela prefeitura da cidade. Segundo a Defesa Civil do Estado (Sudec), a estiagem é menos problemática do que a seca. Nela, o município passa um período [de abril a julho] sem chuvas. Já na seca, a cidade passa dois [de abril a julho e de novembro a fevereiro] sem precipitações.

Fonte: Bahia Notícias

Nada de drogas, armas ou dinheiro na cueca. Na manhã desta terça-feira (10), a Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação para desarticular um grupo criminoso especializado em importar cabelos irregularmente. Os suspeitos revendiam os produtos de origem estrangeira no Brasil.

 

 

Foram sete mandados de busca e apreensão expedidos pela 14ª Vara Federal de Curitiba, que estão sendo cumpridos em Curitiba e Foz do Iguaçu, no Paraná, e em Araçatuba e na capital paulista, em São Paulo. Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e operação irregular de instituição financeira.

 

Segundo informações da PF, parte do grupo criminoso é composto por pessoas de origem indiana. Por isso, a operação foi batizada de “Baalon”, tradução para cabelos no idioma hindi.

 

Já as mercadorias, quando não eram subfaturadas por meio de processos de importação realizados por empresas brasileiras, eram irregularmente internalizadas através da fronteira com o Paraguai. Essa introdução era feita por meio da supressão parcial ou total de tributos que incidiam na operação de importação, ou seja, crime de descaminho.

 

Os investigadores perceberam que as pessoas interessadas em adquirir as mercadorias - clientes brasileiros que trabalham com o comércio de cabelos humanos - realizavam os respectivos pagamentos com contas bancárias tituladas por pessoas interpostas. Então, para que o grupo criminoso conseguisse realizar o pagamento de seus fornecedores estabelecidos no exterior, o dinheiro recebido no Brasil era convertido em dólar. Essa conversão ocorria com a remessa física de reais em espécie para o Paraguai ou através do contato com algum operador financeiro, que disponibilizava o contravalor via sistema internacional de compensação paralelo, sem registro nos órgãos oficiais, conhecido por dólar-cabo.

Fonte: Bahia Notícias
10
Nov / 2020

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Fonte: Grupo Santo Antonio

Fonte: Grupo Santo Antonio

Fonte: Grupo Santo Antonio

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu suspender temporariamente o ensaio clínico da Coronavac, vacina testada pelo Instituto Butantan (São Paulo). A interrupção por conta de um "evento adverso grave" foi anunciada nesta segunda-feira (9).

 

Segundo o G1, a Anvisa disse que foi notificada de um efeito adverso grave em 29 de outubro, a agência não informou, no entanto, a causa específica da suspensão. São considerados "eventos adversos graves". Com a interrupção do estudo, nenhum novo voluntário poderá ser vacinado.

 

Entre os eventos estão: morte, evento adverso potencialmente fatal, incapacidade ou invalidez persistente, internação hospitalar do paciente, anomalia congênita ou defeito de nascimento, qualquer suspeita de transmissão de agente infeccioso por meio de um dispositivo médico e evento clinicamente significante.

Fonte: Bahia Notícias

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso no Brasil do primeiro spray nasal para o tratamento de casos graves de pacientes com depressão.

 

Segundo a fabricante da droga, a escetamina intranasal é indicada para a depressão resistente ao tratamento (DRT) e para a rápida redução dos sintomas depressivos em pessoas adultas com comportamento suicida agudo, de acordo com a Agência Brasil. 

 

“O medicamento tem demonstrado rápido início de ação com perfil risco benefício favorável e tolerabilidade do paciente ao tratamento. Os resultados de dois ensaios clínicos idênticos de Fase 3 demonstraram que a escetamina em conjunto com a terapia padrão reduziu os sintomas depressivos em até 24 horas após a primeira dose”, destacou, em comunicado, a Janssen-Cilag Farmacêutica, fabricante da droga.

 

A escetamina intranasal deverá ser administrada somente em hospitais e clínicas autorizadas, sob supervisão de um profissional de saúde. 

 

De acordo com dados do Sistema Único de Saúde (SUS), entre 2015 e 2018, houve aumento de 52% nos atendimentos ambulatorial e de internação relacionados à depressão no país, passando de 79.654 para 121.341 procedimentos. Na faixa etária de 15 a 29 anos, o aumento foi de 115%, passando de 12.698 para 27.363 procedimentos.

Fonte: Bahia Notícias

Um suspeito de tráfico de drogas, responsável pelo envio de entorpecentes de São Paulo para uma organização criminosa na Bahia, chegou a capital baiana na madrugada desta terça-feira (10). Ele foi um dos alvos de prisão da Operação Ícaro, deflagrada pelas polícias Civil e Militar nos dois estados, nessa segunda (9).

 

 

Equipes do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) capturaram o foragido da Justiça, na cidade paulista de Ribeirão Preto.

 

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), ele atuava como gerente da organização criminosa. Em São Paulo, o suspeito organizava remessas de maconha, cocaína e crack, além de armas e munições para os comparsas baianos. Os materiais ilícitos eram direcionados para o bairro de Sussuarana, na capital, e para as cidades de Camaçari e Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). 

 

Detido, o homem veio para Salvador em um voo comercial, acompanhado por investigadores do Draco, e foi escoltado por equipes da Coordenação de Operações Especiais (COE) na pista do Aeroporto Internacional de Salvador. Após depoimentos e exames, ele seguirá para o sistema prisional.

 

A ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

A SSP-BA aponta que o suspeito trazido de Ribeirão Preto integra uma facção que movimentava R$ 2 milhões por mês com tráfico de drogas, roubos a bancos e lavagem de dinheiro. Quatorze mandados foram cumpridos por equipes do Draco, CPR Central, COE, Rondesp Central, Polinter, 48ª CIPM (Sussuarana) e GSI da Seap (saiba mais aqui). DPT e MPE deram apoio.

 

Com a organização criminosa foram apreendidos R$ 300 mil em espécie, pouco mais de 300 kg de entorpecentes, uma espingarda e seis veículos. Além disso, a Justiça autorizou o sequestro de um apartamento no bairro de Imbuí, em Salvador, e o bloqueio de 32 contas bancárias. (Atualizada às 6h54)

Fonte: Bahia Notícias

Estudantes de escolas particulares de Luís Eduardo Magalhães, no Extremo Oeste, voltaram a ter aulas presenciais nesta segunda-feira (9). O fato ocorre após a prefeitura liberar a retomada gradual das aulas presenciais através de decreto no último dia 30 de outubro. Segundo o G1, em torno de 3,7 mil alunos estudam nas 27 escolas particulares dos ensinos fundamental e médio existentes no município. Há cerca de dois meses, o ensino infantil teve as atividades presenciais retomadas como forma de atender a crianças com dificuldade de aprendizagem.

 

Desde o começo da pandemia, os estudantes que cursam o ensino fundamental e o médio continuavam as aulas online. Mesmo liberadas as aulas presenciais, as escolas precisam cumprir protocolos contra a Covid-19. É preciso disponibilizar álcool em gel, exigir o uso de máscaras para todos, além de aferir temperatura de todos na entrada da escola. Nesta fase, as aulas duram até 3h30.

 

Um túnel para desinfecção foi instalado em uma das escolas, mas a medida não foi aconselhada pelo secretário de saúde do estado, Fábio Vilas- Boas. Para ele, o túnel deve ser usado em unidades de saúde para desinfetar roupas de proteção, máscaras e toucas.

Fonte: Bahia Notícias

Pouco tempo depois de as farmacêuticas Pfizer e BioNTech afirmarem que sua candidata à vacina possui 90% de eficácia contra o novo coronavírus, a Rússia comunicou, nesta segunda-feira (9) que a Sputnik V, imunizante desenvolvido no país, alcançou o mesmo índice. 

 

"Com base em nossas observações, também é superior a 90%. O aparecimento de outra vacina eficaz – esta é uma boa notícia para todos", declarou Oksana Drapkina, diretora de um instituto de pesquisa do Ministério da Saúde da Rússia, por meio de comunicado. Porém, não foram publicados ainda estudos que embasassem os anúncios da Rússia ou das farmacêuticas.

 

A taxa de eficácia é calculada com base na quantidade de pessoas que receberam a vacina nos testes de fase 3 e não desenvolveram sintomas. Uma taxa de 90% significa que 9 em cada 10 pacientes não ficaram doentes após a aplicação do imunizante. 

Fonte: Bahia Notícias

Com a falta de energia no Amapá, moradores da capital do estado chegaram à situação de abrir poço no quintal de casa para retirar água manualmente, por causa das bombas de água paralisadas. Há quem tenha ficado sem água até para tomar remédio e precisou apelar para enlatados por não ter como refrigerar alimentos. Parentes em outros estados manifestaram preocupação sem poder ajudar.

A advogada Débora Borralho conta que seu pai, Dejaí Borralho, não tinha água em casa nem para tomar seus remédios. "Entrei em desespero porque meu pai é idoso, doente e teve quatro AVCs em um ano. Ele perdeu a fala, tem locomoção limitada e precisa de medicação o tempo todo".

A advogada conseguiu ajuda para o pai por meio das redes sociais. "Um ex-professor meu da faculdade viu meu apelo na internet e disse que poderia ceder um garrafão de água para meu pai. Para a comida, minha mãe comprou enlatados, como sardinha, salsicha e biscoitos para que eles pudessem se alimentar", explica.

Para Ana Barros, 25, ficar sem comunicação foi horrível, mas não ter água foi pior. "Nós temos alguns baldes com água, mas não é própria para consumo, era pra tomar banho, lavar louça, essas coisas. Mas a sede era tanta que nós usamos para beber mesmo. No início, nós fervíamos a água, mas o gás estava acabando, e não tinha como comprar. Depois colocamos água sanitária, mas eu sentia muita dor no estômago, então não dava para beber direito, era só no golezinho para não desidratar".

Ana mora com o irmão, Lucas Mateus, 21, que tem paralisia cerebral. Lucas não conseguia dormir com o calor, estava com dificuldades para comer e tomar banho. "Foi horrível, desesperador. Eu nem tenho como expressar tudo que estamos passando", relata Ana.

Desempregada, Janaína Teodoro, 32, mora com a mãe, de 71 anos, uma filha de sete e outra de 12 anos. A sede era tanta que ela pediu para que seus irmãos e vizinhos cavassem um poço artesiano em sua casa. O trabalho começou na sexta-feira (6), e deve ser concluído até terça.

"Foram de longe os piores dias que já vivi. No segundo dia, já não tínhamos comida e nem água potável. Minha filha de sete anos não conseguia dormir por causa da sede, pedia água direto. Então a nossa única solução foi cavar um poço de imediato", conta.

"Minha mãe está mantendo a casa com o pouco que ganha de benefício e tudo estava muito caro. Nunca vou esquecer da dor em ver comida indo para o lixo", relata.

Com uma temperatura média de 35°C, o ventilador e o ar-condicionado tornaram-se necessidade básicas para um amapaense. Mãe de Luiz Paulo, de 27 dias, João Paulo, 1 ano e 9 meses, e Lara, 15, a nutricionista Priscila Monteiro conta que esses dias foram os mais cruéis por causa do calor e da corrida atrás de gelo pra não perder o que tinham na geladeira.

"A nossa caixa-d'água secou, o tempo abriu, veio aquele calor abafado e começou nosso tormento. Não tínhamos água para nos refrescarmos, a água pra beber era quente e regrada. Como distrair um bebê do calor sem ter como?", conta ela.

A nutricionista e seu marido, Paulo, alternavam quem embalava as crianças na rede para não acordarem: "As noites foram bem difíceis, pois não chovia, estava quente, sem vento e com muito mosquito. Aí ficamos ainda mais angustiados, indignados e obviamente cansados em ficar abanando filhos, embalando rede ou os dois ao mesmo tempo. De tudo isso não tiro a imagem do Paulo chorando por não saber o que fazer pelo choro do nosso filho. Foi uma das cenas que mais me comoveram, eu queria ajudar e não sabia como", relata.

O fornecimento de energia e água está sendo restabelecido aos poucos, em rodízio de seis em seis horas. Segundo o governo do Amapá, 70% do sistema de abastecimento já havia sido restabelecido neste domingo.

A Prefeitura de Macapá está fornecendo água para a população em algumas escolas da capital. Em nota, o governo afirmou que está distribuindo frascos de hipoclorito de sódio, produto utilizado para purificar a água para consumo humano, além dos 75 mil litros de água potável por dia.

Fonte: Bahia Notícias
09
Nov / 2020

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Fonte: Grupo Santo Antonio

Para evitar uma conotação de discriminação racial, a Defensoria Pública do Amazonas pediu aos comerciantes do estado que não utilizem o termo "Black Friday" em referência à última sexta-feira de novembro. Na data, as lojas costumam fazer promoções. A recomendação foi encaminhada para a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Manaus e para a Associação Comercial do Amazonas.  

 

A Defensoria diz que no Brasil o termo é utilizado fora de contexto e que pode levar a entender que dia “preto” é “promocional". No lugar de "Black Friday", a Defensoria recomenda a utilização de "Semana Promocional". A mudança visa, de acordo com a Defensoria, "o respeito às comunidades afrodescendentes diretamente afetadas pela utilização atual do termo".  

 

O texto é assinado por Christiano Pinheiro da Costa, coordenador do Núcleo de Defesa do Consumidor, e Leonardo Cunha e Silva de Aguiar, titular da 2ª Defensoria Pública de Atendimento ao Consumidor.  

 

Ao UOL, o professor de sociologia da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Fabio Mariano Borges, afirmou que existem duas teses sobre a origem da expressão "Black Friday". A primeira, seria dos Estados Unidos, no período da escravidão, quando os negros vindos da África eram comprados, agredidos e vendidos como mercadoria. 

 

A segunda versão remontando aos anos de 1950. Depois do feriado do Dia de Ação de Graças, comerciantes norte-americanos precisavam esvaziar os estoques e se preparar para o Natal. Por isso, diminuíam os preços dos produtos. O professor diz que, na área financeira "black" tem uma conotação equivalente ao "estar no azul" brasileiro. A Agência Lupa apontou que é falso que o termo tenha origens racistas. 

 

  • Uma série de empresas não deverão adotar o termo neste ano, como o Boticário e Adidas. 
Fonte: Bahia Notícias

Um homem considerado com o maior produtor de maconha do centro-norte da Bahia foi preso na manhã deste sábado (7), em Jacobina. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-Ba), o produtor estava foragido há três anos. A identidade não foi revelada pela pasta. 

 

Segundo a SSP, a descoberta do paradeiro do home foi feita através de ações de inteligência realizadas por policiais civis da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) de Irecê. 

 

Os policiais montaram uma campana na feira livre de Jacobina, e os investigadores, disfarçados de consumidores, efetuaram a prisão do homem. A pasta diz que o homem é um dos fundadores de uma facção com atuações nos bairros de Nordestes de Amaralina e Cosme de Farias, em Salvador, além das cidades de Feira de Santana, Xique-Xique, Jacobina e Irecê. 

 

O produtor de maconha foi apresentado na Delegacia de Irecê, onde o mandado de prisão expedido pela Comarca de Salvador foi cumprido. Após depoimento e exames, ele será encaminhado para o Complexo Penitenciário de Mata Escura, em Salvador. 

Fonte: Bahia Notícias

Após ter sequenciado os primeiros genomas do novo coronavírus na América Latina, a cientista brasileira Jaqueline Goes de Jesus foi convidada, na última quinta-feira (5), para de uma equipe de pesquisadores da Organização das Nações Unidas (ONU). Batizada de #TeamHalo, a iniciativa visa apoiar a colaboração entre cientistas de todo o mundo na pesquisa de vacinas seguras e eficazes contra a Covid-19.

 

Jaqueline ficou conhecida por ter sido uma das responsáveis pelo sequenciamento genético do novo coronavírus dos primeiros casos de covid-19 na América Latina. Entre outras ações, os cientistas integrantes da equipe postam vídeos em redes sociais mostrando o cotidiano de trabalho, além de responder perguntas do público e esclarecer sobre boatos e informações incorretas, de acordo com a Agência Brasil. 

 

Segundo a ONU, os cientistas desejam enfatizar a natureza global do trabalho e reconhecer a contribuição de milhares de pessoas ao redor do mundo para conter a pandemia. Os vídeos podem ser acessados no Twitter  e no Tik Tok.

 

"A campanha envolve profissionais de vários países do mundo e de respeitadas instituições, como a Universidade de São Paulo (USP), Harvard, Imperial College London e Wits University, que estão em busca da vacina para pôr fim à pandemia. Eles aceitaram o desafio de atualizar e aproximar o público de seus trabalhos em perfis nas redes sociais", informou a ONU.

 

Atualmente, Jaqueline é pesquisadora bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), em nível de pós-doutorado, no Instituto de Medicina Tropical de São Paulo - Universidade de São Paulo (IMT-USP). Para a cientista, a iniciativa favorece uma comunicação mais acessível e didática com o público e ajuda a combater a onda de desinformação que tem levado um número significativo de pessoas a desconfiar da eficácia das vacinas. 

 

“Trazer informações para a população sobre o que temos feito em uma linguagem mais simples é uma forma de devolver à sociedade todo o investimento que tem sido feito ao longo dos anos. Eu criei um perfil no TikTok para começar a produzir conteúdos para o projeto e estou gostando bastante. Estou aprendendo a usar a ferramenta e descobrindo um mundo de possibilidades criativas”, disse.

 

Além da cientista, o Brasil conta com mais três parceiros: os pesquisadores Natalia Pasternak, Gustavo Cabral de Miranda e Rômulo Neris. Natalia Pasternak atua como pesquisadora visitante do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, no Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas (LDV), e diretora-presidente do Instituto Questão de Ciência. Gustavo de Miranda lidera a pesquisa de desenvolvimento de vacinas contra o novo coronavírus, assim como vacinas para chikungunya e zika vírus, no Departamento de Imunologia do Instituto de Ciências Biomédicas da USP. Enquanto  Rômulo Neris tem como foco de sua pesquisa de doutorado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) a forma como o sistema imune reage ao novo coronavírus. 

Fonte: Bahia Notícias

Minutos após o anúncio da vitória de Joe Biden nas eleições americanas, advogados da campanha de Donald Trump questionaram a validade de mais de 600 mil cédulas de votação na Pensilvânia, estado que chancelou a vitória do candidato democrata.

Em entrevista coletiva neste sábado (7), na Filadélfia, Rudy Giuliani, ex-prefeito de Nova York e advogado pessoal de Trump, disse que o republicano "não vai conceder [a vitória] quando há ao menos 600 mil cédulas questionadas".

Segundo a equipe do atual presidente, os votos em xeque não foram inspecionados por observadores do Partido Republicano. Giuliani disse que os casos suspeitos são de cédulas que vieram pelo correio, ecoando a narrativa de Trump -sem evidências- segundo a qual os votos nessa modalidade são "ilegais" e fazem parte de um golpe do Partido Democrata.

"Temos muitas testemunhas. Não são casos pequenos", disse Giuliani, acrescentando que recebeu denúncias também de outros estados, como Geórgia e Michigan.

Um morador da Filadélfia foi chamado para dar seu relato sobre uma fraude que teria flagrado. "Eles nos deixaram a 20 pés [cerca de sete metros] da contagem dos votos", afirmou, referindo-se à distância que os observadores deveriam guardar dos funcionários que processavam as cédulas.

Segundo Giuliani, o Partido Republicano deve continuar a enxurrada de questionamentos na Justiça na segunda-feira (9).

Fonte: Bahia Notícias

Cerca de 30 quilos de cocaína foram apreendidos na noite deste sábado (7) em um trecho da BR-116 de Feira de Santana. A ação ocorreu durante a Operação Arrebol da Polícia Militar feita a cada semana no município. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), o material apreendido, em tabletes de pasta base, foi avaliado em R$ 750 mil. A carga foi encontrada dentro de um veículo Hylux com placa de Brasília.

 

Os policiais faziam ações preventivas, no entorno de Feira de Santana, quando avistaram um carro que fugia de uma barreira na BR-116. Foi quando militares da 66ª e 67ª CIPMs, Esquadrão Asa Branca e 4° BPM iniciaram a perseguição.  Ainda segundo a SSP-BA, os acusados acessaram a BR-324 e depois seguiram pela BR-101 até o município de Conceição do Jacuípe, na mesma região de Feira. Em frente a uma pousada, às margens da rodovia federal, o carro foi abandonado e os ocupantes conseguiram fugir pela mata.

 

Com ajuda de um cão farejador da PM, as equipes encontraram 30 tabletes de pasta base de cocaína dentro do automóvel. Todo o material e documentos do condutor do veículo foram apresentados na Central de Flagrantes de Sobradinho, em Feira de Santana.

Fonte: Bahia Notícias

A desigualdade educacional aprofundou em 57,5% dos municípios brasileiros entre 2015 e 2019. Nessas cidades, a diferença de desempenho dos estudantes entre escolas com maior e menor rendimento aumentou mais do que o esperado para o período.

Os dados são de um levantamento feito pelo Todos pela Educação, que comparou os resultados do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) entre a média do grupo de 10% das escolas com maior e com menor desempenho em cada município.

O estudo analisou os dados das escolas das redes municipais nos anos iniciais do ensino fundamental (do 1º ao 6º ano). As prefeituras são responsáveis pela matrícula de 70% dos 15 milhões de estudantes nessa etapa da educação.

Na maior parte das cidades em que a desigualdade aumentou, o que se verificou foi que as escolas que já tinham Ideb mais baixo em 2015 não conseguiram melhorar o desempenho ou atingir a meta estabelecida para 2019, enquanto, as unidades com maior índice conseguiram melhorar ainda mais seus resultados.

O Ideb é o principal termômetro da educação brasileira e é calculado a cada dois anos pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), órgão do Ministério da Educação. O indicador é calculado com as notas dos alunos nas provas de matemática e língua portuguesa e as taxas de aprovação escolar.

O aumento da desigualdade é verificado antes mesmo da pandemia, que, com a suspensão das aulas presenciais em todo o país, aprofundou ainda mais as dificuldades dos estudantes e escancarou a diferença de recursos entre eles. Por isso, os responsáveis pelo estudo alertam para a necessidade urgente de políticas para reduzir essas disparidades.

"Os indicadores pré-pandemia já eram bastante preocupantes e mostram que a desigualdade já tinha crescido. A tendência é de que, com a suspensão das aulas, ela aumente. É importante que os próximos prefeitos tenham consciência de que as escolas dos seus municípios são diferentes e tenham políticas pensando nisso", diz Gabriel Côrrea, líder de políticas educacionais do Todos pela Educação.

Para ele, o importante é reconhecer e identificar as diferentes realidades dentro dos municípios, uma vez que dados gerais podem esconder os problemas nas escolas. No Ideb 2019, por exemplo, 79% dos municípios brasileiros tiveram melhora no indicador, mas em 58% deles houve aumento na desigualdade entre as unidades escolares.

Nas 26 capitais do país, ainda que 20 delas tenham melhorado o desempenho, apenas 15 conseguiram reduzir a desigualdade entre os grupos de escolas com os menores e maiores Ideb. Rio Branco, no Acre, que obteve a segunda maior média entre as capitais, é a que tem maior diferença entre seus colégios.

"Quando os dados são divulgados, muitos gestores públicos destacam e comemoram seu desempenho. No entanto, muitas vezes, esse avanço é ao custo de aumentar a desigualdade entre os estudantes", diz Caio Sato, coordenador do núcleo de inteligência do Todos pela Educação.

Apesar de haver forte relação entre a desigualdade educacional e a econômica, o estudo destaca que são estados menos ricos que têm conseguido reduzir as disparidades.

O Ceará, por exemplo, é o estado com maior proporção de municípios (56,8%) que conseguiram diminuir as diferenças entre as escolas com maiores e menores notas. Estado mais rico do país, São Paulo só teve essa redução em 36,6% de suas cidades.

Para eles, o alerta é que, mesmo os municípios com melhora na média, precisam olhar para as desigualdades dentro de sua rede de ensino.

Em São Paulo, por exemplo, a rede municipal atingiu a noa 6 para os anos iniciais do fundamental. No entanto, no grupo de 10% das escolas com menor nota, a média do indicador foi de 5,3, ainda que a desigualdade tenha sido diminuída desde 2015.

"Avançar na média não é suficiente, é preciso avançar atendendo a todos os alunos. E o próximo ano coloca um cenário mais desafiador ainda porque são essas crianças que já estavam pra trás que mais devem ter sofrido os impactos da pandemia", diz Côrrea.

Apesar dessas disparidades de ensino nas escolas municipais, nenhum candidato a prefeito de São Paulo apresenta em suas propostas de governo ações voltadas para reduzir as desigualdades de aprendizagem. Dois deles, Celso Russomano (Republicanos) e Arthur do Val, o Mamãe Falei (Patriota), ainda propõem uma política de bonificação para professores de escolas com maior desempenho.

"Políticas que premiam melhores resultados tendem a aumentar as desigualdades, porque se premia quem já estava na frente. Elas não ajudam quem está com mais dificuldade. O que ajuda é suporte para a gestão escolar, apoio pedagógico para o professor", diz Côrrea.

O estudo também destaca que o fato de as desigualdades educacionais já serem tão presentes nos anos iniciais da educação básica mostra a necessidade de ações intersetoriais para apoiar os alunos.

"A escola não resolve tudo sozinha. É preciso políticas articuladas com saúde, assistência social para essas crianças e suas famílias."

Fonte: Bahia Notícias
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